Análise – Call of Duty: Infinite Warfare – Sabotage

Call of Duty é uma referência no género e o último jogo, o Infinite Warfare, superou todas as expetativas, tal como poderão ler na nossa Análise. Depois do lançamento do jogo, a Activision e a Infinity Ward tinham planos para continuarem a apoiar o mesmo, lançando conteúdos ao longo do tempo. O primeiro DLC a ser anunciado foi Call of Duty: Infinite Warfare – Sabotage, que está inserido no Season Pass.

Call of Duty: Infinite Warfare – Sabotage traz quatro mapas novos para o multiplayer: Noir, Renaissance, Neon e Dominion. O mapa Noir passa-se no futuro numa Brooklyn sombria, uma cidade que se encontra abandonada. Renaissance é um mapa em Veneza, Itália, e servirá para uma zona de combate urbana intensa. Neon é um mapa baseado em “Z” e por fim Dominion, o clássico mapa reimaginado de Call of Duty: Modern Warfare 2Afghan”.

Não há muito a dizer sobre esses mapas em questão, além de que estão equilibrados para todo o tipo de estratégias. Tecnicamente, o jogo corre fluidamente nesses mapas e a nível gráfico está a par do que o jogo principal nos habituou, com destaque para Renaissance, que é o mapa mais bonito do jogo. São acima de tudo pequenos extras que visam prolongar o tempo de jogo no que toca ao multiplayer, oferecendo portanto uma maior diversidade de mapas.

No entanto Call of Duty Infinite Warfare – Sabotage destaca-se mais por um outro conteúdo, o novo modo zombies, designado como “Rave in the Redwoods”. Depois de A.J., Poindexter, Sally e Andre escaparem do Parque de Diversões “Zombies in Spaceland”, Willard Wyler, realizador de filmes de terror, decide fazer das suas e tele-transportar as personagens para Rave in the Redwoods, nos anos 90, que terá como pano de fundo um acampamento abandonado.

Como Zombies in Spaceland nos habituou, enfrentámos hordas de zombies, desta vez com ajuda de novas armas e de Kevin Smith, que fará de tudo para escapar daquele filme de terror. Rave in the Redwoods também se destaca por ser o oposto de Zombies in Spaceland no que toca aos cenários, sendo muito mais sombrio e, em certos momentos, dando mais a sensação de terror. Já o modo original era muito colorido e mais divertido nesse sentido.

Em Rave in the Redwoods também nos deparámos com novos inimigos, Slasher, vilão que corta as suas vítimas aos bocado e Sasquatch, um tipo de Bigfoot que fará de tudo para matar os protagonistas. Esse é um modo que continua divertido, à sua maneira, e um contraste diferente e necessário daquele que foi lançado originalmente.

Call of Duty Infinite Warfare – Sabotage é um conteúdo recomendado para os fãs do jogo, que o querem explorar ao máximo, usufruindo de um multiplayer com mais mapas e um modo zombies passado nos anos 90 que tem tanto de similar como de diferente do Zombies in Spaceland. Não é algo que se sinta obrigatório ter, nem é algo que irá agradar a todos, pois é um conteúdo adicional tradicional, que apenas acrescenta quatro mapas e um modo de jogo do mesmo género que o original.

Do que gostamos:

  • Extras que incentivam a prolongar o tempo de jogo;
  • Mapas equilibrados;
  • Rave in the Redwoods é divertido e tem qualidade.

Do que não gostamos:

  • Mapas visualmente pouco apelativos (excepto o Renaissance);
  • Ficou a sensação que são conteúdos básicos focados apenas para quem tenciona apostar no multiplayer.