
Depois da criação de um jogo de apocalipse, neste caso Dead Island, a produtora lança-nos agora um novo título. Estamos a falar de Dying Light um jogo que é lançado no início deste ano de 2015 pela Techland.
Dying Light é um jogo de sobrevivência em que jogamos na primeira pessoa. São vários os jogos com zombies, mas este jogo veio marcar pela sua qualidade. O que diferencia Dying Light de todos os outros jogos é o sistema de Parkour que foi incorporado no jogo.
No que retrata a história do jogo, e de forma resumida, existe uma epidemia que afetou as pessoas transformando-as em mortos vivos em Harran, cidade fictícia do Médio-Oriente. Deste modo são tomadas medidas para evitar este vírus, em que a GRE, (Organização de Assistência Mundial) irá ajudar os sobreviventes, enviando para eles suplementos. Nós iremos nesta aventura controlar Kyle Crane, um agente desta organização que irá tentar impedir que ajam mais mortes, visto que Suleiman têm em sua posse uma fórmula incompleta para curar o vírus e que caso seja divulgado irá trazer consequências.
Chegando à cidade, Kyle Crane é atacado por zombies e também por três homens, mas acaba por ser salvo por alguns sobreviventes. Kyle une-se assim aos sobreviventes e é-lhe revelado que existe a Antizina, uma vacina que elimina o vírus temporariamente.
São vários os zombies que vamos encontrar nesta aventura.
A partir daqui, teremos a oportunidade de conviver com a comunidade e claro praticar Parkour que nos irá facilitar para poderem explorar a cidade e também para fugir dos zombies. Temos assim como objetivo fazer várias tarefas em prol da comunidade, como por exemplo, procurar suplementos. A história não tem muitas emoções, o que por um lado pode perder a atenção do jogador.
Poderemos também melhorar as skills (árvores) da nossa personagem: como o Movimento, a Sobrevivência e o Combate. O Movimento, permite melhorar a agilidade da nossa personagem, como fazer slides, ataques mais rápidos a zombies, etc. A nível da skill de Sobrevivência, como o próprio nome indica está mais ligado às missões, em que irão ter de sobreviver ao vírus que afetou a cidade de Harran, criando itens para ajudar a personagem. Por fim, o Combate, permite que vocês aumentem a vida de Kyle Crane, e também permite aumentar o dano quando atacam zombies, etc.
A nível de inovação, podemos dizer que em Dying Light, temos boas ferramentas para a exploração, como a criação de itens. Podem explorar por diversas maneiras a cidade, como os carros, os caixotes do lixo, os bolsos dos mortos-vivos, as casas etc. Também existem caixas espalhadas na cidade, em que dentro das mesmas podem recolher objetos e dinheiro, que vos irão permitir que criem bastantes itens para melhorar a personagem.
Podemos criar várias ferramentas para derrotar os zombies.
Criando estes itens, irão derrotar com mais facilidade dos zombies. Também os objetos que parecem não ter nenhuma utilidade, poderão vos dar algum dinheiro se forem vendidos a comerciantes da cidade.
Como já referi acima, o que diferencia este jogo é o sistema de Parkour, em que vos facilita a exploração da cidade, como escalar muros, saltar entre edifícios, e claro a vossa personagem pode ser melhorada consoante o percurso que vão fazendo ao longo do jogo.
A nível de jogabilidade a mesma está bem conseguida, apesar que as animações entre os zombies durante o combate ficam um pouco massivo (repetitivo), ao fim de várias horas. Poderão atacar os zombies, com armas (marreta, facas), mas é claro com curto alcance até aos zombies, e ainda dar pontapés e murros. As armas caso estejam danificas é possível repará-las e também melhorá-las.
Jogar este jogo durante a noite dá mais emoção nesta aventura de zombies.
Também algo cativa a jogar Dying Light é o facto de termos zombies diferentes durante o jogo à noite e durante o dia. Ou seja, vocês de noite, têm pouca visibilidade, poderão usar uma lanterna para poderem ver, mas isto irá atrair os zombies que são diferentes de noite e de dia. Caso não queriam jogar durante a noite poderão dormir em zonas seguras na cidade para avançarem no tempo, até estar completamente de dia. É de salientar que caso façam missões durante a noite irão ter várias recompensas, mas por outro lado caso sejam devorados pelos zombies irão perder vários pontos. Sem dúvida que irão ter uma experiência diferente quando jogam o jogo durante a noite, o que vos irá criar um clima de grande tensão e adrenalina.
O que faz com que os jogadores joguem este jogo da Techland é também o modo multiplayer. Neste modo poderão jogar até três amigos e assim terem uma experiência de jogo ainda mais interessante, permitindo também fazer as missões principais e secundárias em conjunto.
Outros dos modos de jogo é o “Be the Zombie” em que têm a possibilidade de vocês serem um zombie e poderem atacar os humanos. Ou seja, terão de eliminar todos os humanos, por outro lado os humanos terão de derrotar todos os ninhos de zombies para conseguir vencer o outro jogador.
No que toca às personagens as mesmas poderiam ser mais aperfeiçoadas, verifica-se que algumas falas não se enquadram com o que a personagem expressa, ou até mesmo a imagem facial da mesma.
A cidade de Dying Light cativa à exploração.
Existem bons detalhes neste jogo em toda a cidade, como os edifícios, os carros, as ruas, as árvores, mas é claro poderia estar mais aperfeiçoado. Sendo Dying Light um jogo para as consolas de nova geração a qualidade nota-se como seria de esperar, mas algumas partes ficam um pouco aquém das espetativas, mas o sistema de Parkour ficou muito bem fluido e detalhado. Os zombies também é outro dos pontos que foi melhorando aparecendo diferentes zombies durante e dia e durante a noite. Os zombies visto serem vários, alguns apresentam parecenças uns com os outros, para não dizer que são quase iguais.
Em relação à música ambiente do jogo, a mesma adapta-se perfeitamente à situação que está a decorrer naquele preciso momento, com maior destaque para os zombies que nos perseguem por todo o lado.
Opinião final:
Para quem é fã de Dead Island e gosta de jogos com zombies, Dying Light é a escolha ideal para esta aventura com zombies na primeira pessoa. Como referi acima, os modos de jogo, o multijogador e o competitivo, irá vos por agarrado a este jogo durante várias horas, pelo simples facto de poderem partilhar a experiência com outra pessoa. O Parkour dá outra jogabilidade a este jogo da Techland deixando assim o jogador a ter várias opções para explorar a cidade, como trepar edifícios, etc. O detalhe e a qualidade deste jogo também estão presentes destacando-se os zombies que podemos encontrar durante a noite e durante o dia. Para quem está indeciso em comprar este jogo, ou não, poderá aqui ter um bom jogo para vos fazer divertir, e sendo um jogo para as consolas de nova geração, irá dar a oportunidade a quem nunca jogou os jogos da Techland para começarem por este.
O que gostamos:
- Sistema de Parkour;
- Modos de jogos;
- Criação de itens.
O que não gostamos:
- Zombies quase iguais;
- Vozes das personagens não se enquadram com as falas;
- Alguns bugs.
Nota: 8/10