Depois de termos testado a Beta Multijogador no último fim de semana, estas são as nossas primeiras impressões sobre a próxima entrada na polarizante série Call of Duty.
Com uma versão beta tão em cima do lançamento, é aceitável admitir que estejamos perante um produto virtualmente igual ao que vai ser lançado, servindo este evento para testar o desempenho dos servidores e preparar tudo para não haver grandes falhas no dia D. O que se revelou uma boa ideia, uma vez que no primeiro dia o jogo esteve basicamente indisponível, o que levou à expansão da beta por 24 horas para lá do planeado.
Apesar de não termos ainda acesso ao modo história, que ao que tudo indica foi, ao contrário dos últimos títulos da saga, um grande foco em Infinite Warfare, podemos já tirar algumas conclusões a nível de jogabilidade, apresentação e multijogador.
Com Infinite Warfare há uma aposta renovada na campanha.
A primeira impressão ao começar a jogar Infinite Warfare é a de familiaridade. Tudo parece afinado e fluido, como seria de esperar de um Call of Duty. As diferenças relativamente à última versão não são acentuadas a nível de movimentos e mira, sendo que se nota principalmente uma mudança de atmosfera, com menos exageros na apresentação e um tema futurista consistente. Os saltos de jetpack e a rapidez com que a ação se desenrola podem não agradar a todos, mas certamente conseguimos perceber o apelo e a vontade de jogar “mais uma ronda”.
Passando à ação, no multijogador, saltam logo à vista as novas “Combat Rigs”, uma evolução do sistema de “Especialista” de Black Ops III. Há 6 rigs no total: Warfighter, Merc, FTL, Stryker, Phantom e Synaptic, todas com aparência e funcionalidades diferentes, desde traços gerais do personagem às armas, com um real impacto na forma de jogar. Desde robôs a verdadeiros tanques humanos, passando por atiradores furtivos, há algo para todos os gostos. Podemos personalizar todo o equipamento com as armas que vamos ganhando e também com apetrechos para melhorar as armas. Outra grande novidade é o sistema de crafting, que permite usar os pontos ganhos nas partidas em melhoramentos.
O sistema de crafting deixa-nos com sentimentos mistos. Se por um lado gostamos de opções e de ter um objetivo para ganhar pontos e melhorar, por outro achamos que um sistema com impacto na jogabilidade deveria ter sido deixado para a campanha para um jogador. Numa partida de multijogador queremos que os jogadores estejam equilibrados e que apenas interesse a habilidade de cada um. Apesar de não trazer, atualmente, diferenças muitos notórias, não vemos este novo sistema como algo que vá agradar aos jogadores mais competitivos, mas será certamente interessante ver como ocorrerá o balanço ao longo do tempo e nas inevitáveis atualizações.
Robôs, batalhas no espaço e armas futuristas são uma constante.
Numa nota final, fica a vontade de continuar a esmiuçar Call of Duty: Infinite Warfare no modo online e uma grande expectativa de ver a promissora campanha. Para já, gostamos do que vimos e experimentámos, e achamos que há algo diferente na abordagem a este título, o que não se tem vindo a verificar nos últimos Call of Duty. Será desta que vamos ser verdadeiramente surpreendidos? Ou será só mais um CoD?
Este fim de semana, começando dia 21, temos um novo fim de semana da beta, desta vez com a Xbox One à mistura. Os jogadores de PlayStation 4 podem agora aceder à beta livremente, enquanto que quem estiver numa Xbox One só terá acesso se fez pré-reserva do jogo.
Call of Duty: Infinite Warfare será lançado no próximo dia 4 de novembro, para PC, Xbox One e PlayStation 4.