Antevisão – Call of Duty: WWII

Depois de uma forte aposta na temática futurística, eis que a Sledgehammer Games, depois de nos trazer Call of Duty: Advanced Warfare em 2014, fez a vontade dos fãs ao produzir um jogo da série que se passasse na Segunda Guerra Mundial. E do que foi mostrado até agora de Call of Duty: WWII, o potencial está lá. Até vou mais longe e afirmar que o jogo tem tudo para ser fantástico. Incluindo uma das mudanças prometidas na campanha é que não haverá regeneração automática da saúde, fazendo com que a sensação de guerra e perigo de morte seja maior, algo que se quer num jogo desse género.

No entanto ainda não nos foi possível experimentar o Single Player, embora nos tenha sido dado acesso à beta privada do jogo, onde foi possível jogar o multiplayer. Além do novo modo War, onde as partidas são divididas em diversas fases com objectivos diferentes, como capturar uma posição ou defender uma posição, há os modos tradicionais como Team Deathmatch, Domination, Hardpoint e Mosh Pit. Isso na beta, quando o jogo chegar ao mercado poderá haver mais modos.

Embora grande parte do tempo tenha sido passado no Team Deathmatch, há que referir que no geral a experiência foi excelente. Os únicos problemas com que nos deparámos, foi no log-in, mas isso foi ao início, depois nunca mais houve esse problema. Outro ponto a referir é a cutscene inicial, que de alguma forma não correu de forma muito suave, além de um ou outro bug. Mas estamos a falar de uma beta, e apesar desses três aspectos, que correspondem a uma pequena parte de toda uma experiência online, as partidas não sofreram de quedas de frame-rate, é consistente, o grafismo está bastante bom e, como referido anteriormente, não há nada mais a apontar, a não ser elogiar.

Embora o multiplayer de Call of Duty: WWII não reinvente propriamente a roda, é um jogo moderno nos moldes que se pedia, a Segunda Guerra Mundial. Além da banda sonora, que respeita esse tema, há o mais importante, a jogabilidade, que está bastante refinada e fluída. Claro que antes de começar uma partida, há que escolher a “divisão”. Há cinco escolhas possíveis: Infantry, Airborne, Armored, Mountain e Expeditionary, cada uma com a sua característica, como combates a curto ou longa distância, por exemplo.

Os mapas que tivemos acesso e que certamente correspondem a uma pequena parte dos mapas que estarão disponíveis no jogo completo, tem um excelente design, abrindo portas a várias estratégias, e acima de tudo, a grandes momentos. O multiplayer é bastante divertido, muito devido à sua jogabilidade, é certo, mas nunca seria tão divertido se cada mapa fosse maioritariamente dedicado a uma estratégia em particular, como já aconteceu antes na série. Diria que o caso do Call of Duty: WWII é um passo em frente, mas só poderemos dizer isso com toda a segurança quando tivermos o jogo completo.

Assim sendo, Call of Duty: WWII deixou muito boas impressões, com uma beta a mostrar um multiplayer já sólido e bastante divertido, deixando-nos ansiosos para testar esse mesmo modo na sua versão final, bem como a campanha, que promete ser bastante interessante, sendo que a intenção da Sledgehammer Games é retratar de forma brutal a Segunda Guerra Mundial, e tudo indica que esse objectivo irá ser cumprido com sucesso.