Na passada semana, o PortugalGamers teve a oportunidade de experimentar uma versão preview do jogo Yoshi’s New Island, da Nintendo. Sendo um jogo de plataformas na sua forma mais clássica, a história é um elemento secundário – a cegonha que transportava Baby Mario e Baby Luigi, engana-se e leva-os à casa errada. Quando está a corrigir o seu erro, Luigi é raptado e Mario cai, aterrando na Yoshi Island, habitada, claro, pelo Yoshi clan, que se compromete a transporta-lo, aos turnos (mais precisamente, um “diferente” todos os níveis, mas a unica alteração é na sua cor) até salvar o seu irmão.
À primeira vista, Yoshi’s New Island, é um jogo apenas para crianças, com niveis que são pinturas a aguarela, oleos e lápiz de cera, caras sorridentes em todo o lado, e cores fortes e vivas, muito ao estilo das pinturas feitas por crianças com 8 anos. Isto confere ao jogo uma inocência e simplicidade, que nos permite relaxar, apreciando mais o gameplay casual, e, ainda assim, conseguir apreciar o visual descontraído.
A nível de gameplay no entanto, não há muita complexidade, salta-se em cima dos inimigos, e de plataforma em plataforma. No entanto, em Yoshi’s New Island, há mais alguns elementos, e o mais comum é a utilização de ovos, que são arremessados para derrotar os inimigos, entre outros, tal como no seu antecessor. A novidade aqui está nos novos Super-Ovos – ovos gigantes que são arremessados para progredir no nivel, destruindo obstaculos. Aqui, foi também aproveitada uma característica da 3DS, permitindo-nos usar a consola como “binoculos”, olhando de um lado para o outro, de modo a conseguir ver o que está à nossa volta, e tornando assim mais facil atirar os Super-Ovos.
Ocasionalmente, aqueles que gostam de explorar as zonas escondidas de um nível, e completa-lo ao máximo encontrarão, para além dos power ups como as Estrelas classicas de Super Mario, portais que nos levam em “Mini-Jogos”, transformando os Yoshis em comboios, helicopteros e martelos pneumáticos. Nestes mini-jogos, do que pudémos ver, geralmente está-se sempre a andar para a frente (ou a cair), e os controlos de movimento passam a ser a própria consola, que tem que ser inclinada para ir para um lado ou para o outro, juntamente com um ou outro botão.
Infelizmente apenas tivemos algumas horas com o jogo, e, portanto, não conseguimos confirmar se a prometida difculdade dos niveis nos mundos mais avançados está realmente presente. Conseguimos, no entanto, descobrir (de propósito!) que, ao morrer repetidas vezes, é-nos dado um Power-Up (com duração ilimitada) que nos permite “voar”, podendo assim ignorar grandes segmentos dos niveis. Isto não são pontos a favor da dificuldade que estará, ou não, numa fase mais avançada do jogo, tendo em conta que, após morrer com esse power-up activo, é-nos dado um outro que, para além de nos permitir voar, torna-nos invulneráveis a (tanto quanto vimos) qualquer tipo de ameaça, fazendo-nos apenas ressaltar dos inimigos, ao invés de perder Baby Mario e ter que o recuperar rápidamente.
No entanto, com ou sem dificuldade, Yoshi’s New Island pareçeu-nos um jogo que qualquer gamer que desfrute de jogos de plataformas, gostará. Aliando o facto de ser numa consola portátil, ao ser um jogo casual, Yoshi’s New Island é um jogo é excelente para ligar e jogar alguns minutos, no autocarro, ou enquanto se espera por algo, mas infelizmente, não muito mais que isso. No entanto, acreditamos que o objectivo deste jogo é exactamente esse – um monte de diversão para os miúdos, e um entretem mais casual, para os graúdos.