A franquia Assassin’s Creed sempre foi elogiada por tentar ir além de apenas um jogo, mas também uma plataforma de divulgação de informações históricas e o mais recente jogo da franquia parece levar isso realmente a serio.
Recentemente foi descoberta duas antecâmaras na Pirâmide de Quéops, em Gizé, e essas podem ser encontradas com grande riqueza dentro de Assassin’s Creed Origins. O curioso, é que essa descoberta feita pelos cientistas japoneses Kunihiro Morishima e Mitsuaki Kuno, só foram publicadas na revista cientifica Nature, no dia 02 de novembro, ou seja, 1 semana após o lançamento do jogo.
A descoberta que dividiu opiniões no meio cientifico, aconteceu graças a utilização de uma técnica, chamado Muografia, que normalmente é utilizada para visualizar as estruturas internas de vulcões. Com isso, é possível detetar grandes mudanças na densidade de estruturas rochosas e graças a isso os cientistas encontraram cavidades dentro da Pirâmide de Quéops.
Em determinado momento, o jogador em Assassin’s Creed Origins pode mesmo visitar e entrar dentro dessas cavidades. Para isso, a Ubisoft consultou o arquiteto francês Jean-Pierre Houdin, que já previa a existência do espaço dentro da construção antes mesmo da publicação cientifica.
De acordo com Maxime Durand, historiador da Ubisoft Montreal, há muito tempo que já acreditavam nas teorias de Jean-Pierre Houdin, sobre estruturas internas e antecâmaras dentro da Pirâmide de Quéops, e por isso decidiram utilizar no jogo. Ele revelou ainda que todos no estúdio, já apostavam no facto de que isso seria descoberto oficialmente num futuro próximo, então queriam permitir ao jogador visitar esses locais com antecedência.
De ressaltar, que Assassin’s Creed Origins irá receber um modo totalmente gratuito intitulado “Discovery Tour by Assassin’s Creed: Ancient Egypt” que não terá qualquer combate, apenas uma viagem virtual na qual os jogadores aprenderão mais sobre a vida e historia do Egito Antigo.
Assassin’s Creed Origins já está disponível para PC, PlayStation 4 e Xbox One.
