Black Clover é o novo manga e anime da revista Weekly Shounen Jump. Ao que parece, o universo tinha pano para mangas e eis que Black Clover chega também as consolas, pelas mãos da Bandai Namco, produtora bastante conhecida pelos seus títulos baseados em anime. Nós tivemos acesso a um código para a Beta deste jogo, que nos possibilitou experimentar o modo online do mesmo. Esta nota torna-se relevante porque quem estiver interessado em o comprar e não prescinde de um modo a solo, pode ficar descansado pois vai existir um modo história.
Por curiosidade, fui ver se a adaptação da Bandai Namco correspondia ao anime e nesse quesito só lhe podemos dar os parabéns, porque de facto, a representação de ambiente e caraterização ficou bastante boa, sendo um ponto positivo para todos os fãs do anime e manga. O jogo apresentar-se-à como um JPRG de ação em tempo real com a possibilidade de trocarmos de personagem ao longo da trama.
Ao contrário do que podemos esperar do modo história, o modo online ao qual tivemos acesso só nos vai permitir jogar com apenas uma personagem inserida numa equipa de 4 membros (no total), sendo que as partidas vão ocorrer entre duas equipas. Na beta foram disponibilizadas 12 personagens jogáveis: Fana , Mars , Klaus , Noelle Silva , Yuno , Yami Sukehiro , Gauche Adlai , Mimosa Vermillion , Karna , Vanessa Enoteca e Asta, o protagonista da série.
Embora Black Clover na sua vertente multiplayer seja propício a jogadas vistosas onde podemos com algum traquejo eliminar 3 ou 4 adversários de seguida, chegamos à conclusão de que se for jogado em equipa o trabalho torna-se muito mais acessível. Em Quarter Knights existem vários grupos de personagens, cada uma com as suas habilidades únicas, portanto, se fizermos uma escolha com coerência acerca da nossa personagem em conformidade com o resto da equipa esta vai-nos dar uma vantagem e tornar mais provável que a a vitória nos sorria ao fim de cada duelo. Existem também notas que indicam o efeito de cada botão nos diferentes bonecos tornando a nossa aprendizagem mais facilitada e intuitiva. Cada um deles tem habilidades, únicas como já referi, e estas funcionam com um sistema de cooldown. Quando usadas exigem um determinado tempo (consoante o seu maior ou menor impacto) para as podermos voltar a usar, havendo lugar para um ataque especial dedicado a cada um dos 12 guerreiros.
Os modos de jogo disponíveis são variados e fazem-me lembrar um pouco Overwatch, sendo que Black Clover foi a experiência oriental mais próxima do jogo da Blizzard que tive até hoje (o que não é, de todo, uma crítica). Entre os modos de jogo existe o Control the Zone, que consiste em conseguir dominar a área determinada pelo jogo durante mais tempo que a equipa adversária. Existe também o modo Capture the Flag, que ao invés de uma bandeira funciona com um cristal que aparece em diferentes locais do cenário e que devemos conquistar durante as nossas batalhas. Por fim, temos o Treasure Hunt onde podemos encontrar uma chave escondida algures no cenário e que quando recolhida deve ser levada até um baú, sendo que a viagem até lá promete ser complicada, para além de que se o portador da chave morrer, esta volta ao ponto de partida. Todos os modos embora já nos pareçam de alguma forma familiares, acabam por se tornar muito divertidos e algo que pode vir a ter bastante potencial.
Tanto a nível gráfico como de performance, o jogo apresentou-se bastante bem na PS4 base. As animações estão bastante credíveis assim como os momentos que exigem um maior desempenho por parte da consola, como as team fights. O equilíbrio entre framerate e qualidade gráfica também foi bem conseguido nesta beta e de nada nos podemos queixar em relação à sua estabilidade.
Black Clover estará disponível para PC e PlayStation 4 no próximo dia 14 de Setembro.