Dominic Guay, produtor sénior de Watch Dogs 2, referiu que no primeiro Watch Dogs decidiram apostar numa condução que na sua essência tinha uma simulação de físicas, fazendo com que fosse uma condução mais virada para um simulador.
Isso fazia com que, nas perseguições, nos momentos em que se tinha de tentar hackear dispositivos e nos momentos em que os inimigos disparavam contra os jogadores, a condução se tornasse complicada, uma vez que os jogadores perdiam o controlo do seu veículo, podendo, por exemplo, bater nas paredes, o que não é divertido.
Para o produtor, a condução só se torna divertida quando o jogador sente que é capaz de dominar o carro, conseguindo fazer derrapagens sem grandes problemas.
E foi devido a esta mesma dificuldade que decidiram mudar esta mecânica em Watch Dogs 2, incluindo uma condução mais arcade e, como tal, mais acessível, pois o objectivo dos produtores é que passado 5 minutos os jogadores já sejam capazes de ter total controlo sobre os seus veículos.
Apesar disso, foi dito que tem de haver um equilíbrio entre arcade e simulador, e que também têm de oferecer alguma profundidade à condução, o que significa que os jogadores podem querer fazer coisas loucas, mas que não faz mal se não conseguirem, pois o mais importante é terem controlo do veículo.
Outra das coisas referidas por Dominic Guay é que querem que cada veículo tenha o seu estilo e comportamento, algo que conseguiram concretizar rapidamente, numa fase algo inicial do desenvolvimento. O produtor mostrou-se ainda ansioso para saber qual a opinião dos jogadores sobre as novas mecânicas de condução.