A PlayStation revelou um novo vídeo de Days Gone, onde é possível ver algumas imagens dos bastidores deste exclusivo para a PlayStation 4, que foi lançado no passado dia 26 de abril, totalmente localizado em português. É ainda possível ouvir o testemunho do compositor Nathan Whitehead, sobre a experiência que foi compor a banda sonora de Days Gone.
“Durante a composição da banda sonora de Days Gone, o cenário teve um papel crucial”, começa por dizer o compositor, acrescentando que, para ele, “a textura da música tinha de combinar com a textura do mundo”. “A natureza tem a especial capacidade de nos levar à introspeção, e penso que, muitas vezes, durante a história de Days Gone, as pessoas são forçadas a examinarem-se e a olhar para si mesmas”, diz.
Para Nathan Whitehead, “a banda sonora não podia ser apenas sobre dois tipos que andam de mota por estradas isoladas. Tinha de ser sobre as motas, mas também sobre o que se passa na cabeça do Deacon – os seus arrependimentos, os seus medos e as suas dúvidas.”
Neste vídeo, disponível no canal de YouTube da PlayStation Portugal, o compositor da banda sonora de Days Gone, fala ainda sobre a experiência que foi definir o universo sonoro dos freakers, e admite que, para ele, este foi um desafio que envolveu muita experimentação. “Foi desafiante porque os freakers tinham de ser aterradores, mas a música deles também tinha de ter uma ligação à humanidade, uma ligação à tragédia que foi perder a maioria da população da Terra para esta infeção”, diz. E acrescenta: “Comecei a passar o arco em tudo o que tinha no estúdio: cadeiras, baldes do lixo, címbalos” e “houve uma gravação de um címbalo que ficou muito boa”, devido à sua agressividade e forma interessante. “Quando a vimos mais de perto, prolonguei-lhe a duração e encontrei lá uma frase melódica que surgiu só de passar o arco naquele címbalo. Isso tornou-se a base da melodia dos freakers”.
A propósito, Nathan Whitehead diz ainda que “subitamente, o tema dos freakers ganhou toda uma versatilidade. Podíamos tocá-lo com instrumentos de cordas graves, tornando-o ameaçador e sinistro, ou podíamos tocá-lo no piano e, de repente, havia uma ligação à tragédia, que nos permitiu reproduzir parte da emoção, da perda humana, sem perder o terror e a agressividade inquietantes de que os freakers precisavam”.
O compositor termina o vídeo admitindo que compor para Days Gone “é o equivalente a compor para três filmes e ainda tentar perceber como tornar a música interativa e como a música pode responder ao que o jogador está a fazer, de forma a criar uma experiência imersiva”. Diz ainda que Days Gone retrata “uma história maravilhosa, intensa, triste e emocional”, e que tentou que a música envolvesse o jogador e o ajudasse a sentir tudo isso.
Days Gone está disponível para a PlayStation 4, em exclusivo e totalmente em Português, desde o passado dia 26 de abril.
Este fim de semana, dias 18 e 19 de maio, importa ainda salientar que os visitantes do Iberanime 2019, que se realiza na FIL, em Lisboa, terão a oportunidade de experimentar grandes exclusivos da PlayStation 4. Entre eles, Days Gone.