A Sucker Punch já nos trouxe franquias como Sly e inFAMOUS., mas agora decidiu voltar a arriscar e criar uma nova propriedade intelectual, chamada de Ghost of Tsushima, jogo esse que vai ser lançado no dia 17 de julho.
Ghost of Tsushima passa-se no final do século XIII, altura em que o Império Mongol arrasou nações inteiras de forma a conquistar o Oriente. A ilha de Tsushima é o que separa o Japão de uma enorme invasão Mongol, mas, como seria expectável, não passou imune, e após a primeira investida Mongol, a ilha ficou a arder.
O Samurai Jin Sakai, que é o protagonista, decide fazer de tudo para proteger a sua terra e o seu povo. No jogo iremos usar a katana para matar os vilões mongóis e segundo se pode ver pelos vídeos oficiais, é possível defender, desviar e contra-atacar, ou apostar numa táctica totalmente ofensiva, sendo até possível estar em cima de um telhado e saltar para cima de um inimigo, eliminando-o.
Até termos o jogo nas mãos, só podemos julgar o que vimos, e o que vimos é altamente promissor. Mas pelo que acabamos de descrever, e até porque será possível usar um arco para eliminar ameaças ao longe e ainda desenvolver tácticas furtivas para surpreender os inimigos, tudo indica que este será um jogo diversificado no que toca a jogabilidade.
Ghost of Tsushima é um jogo com um mundo aberto lindo. Essa é a conclusão que já se pode tirar. As paisagens e toda a natureza a reagir aos diversos climas de uma forma extremamente real, diria mesmo que é um novo padrão nesta geração de consolas. Não há nenhum jogo em que, num cenário tão grande, todas as árvores estejam a abanar com o vento e ao mesmo tempo as folhas a voar de forma tão autêntica. E só por aí, a Sucker Punch já merece ser aplaudida.
Os jogos de mundo aberto tem uma característica já considerada comum, que é a de indicarem para onde o jogador tem de ir. Mas já foi dito que Ghost of Tsushima não terá ajudas na exploração, e teremos de usar o nosso conhecimento do mundo e referências visuais para navegar na ilha de Tsushima. Ora isto é interessante, mas também pode ser complicado.
Obviamente a melhor decisão era oferecer a opção de activar ou desactivar essas dicas de para onde ir e o que fazer. Mas, se não oferecerem essa opção, será curioso ver como é que irão fazer as coisas de forma a que os jogadores não se sintam perdidos ou sem saberem o que fazer, e se será assim no modo história ou apenas quando estamos a explorar e fazer missões secundárias.
A verdade é que se já há conteúdo suficiente para tornar Ghost of Tsushima num dos jogos mais aguardados deste ano, prometendo ser um exclusivo de extrema qualidade, também é verdade que já não falta assim muito tempo para o jogo ser lançado. E, esperemos nós, termos a oportunidade de analisar o que será possivelmente um candidato a GOTY.