Jogo do Ano 2018 – As escolhas da equipa

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2018 está quase a terminar e um novo ano está prestes a começar. Por isso, é bom olharmos para trás, para o que foi feito nesta indústria e dar o devido reconhecimento aos melhores jogos do ano. Claro que essa não é uma tarefa fácil, pois estamos a falar de um ano recheado de excelentes jogos, tal como parece já ser tradição – o que por si só é muito bom sinal.

Como tal, grande parte da equipa irá dizer qual foi o seu Jogo do Ano de 2018, acompanhado das respectivas menções honrosas. Sem mais demoras, fiquem com as escolhas da equipa.

 

Spider-Man

Por: Luís Almeida

Num ano como 2018, em que houve muitos lançamentos de grande qualidade, a escolha do jogo do ano é ainda mais complicada. Foram tantos os jogos que se destacaram, que só se pode chegar à conclusão que foi um excelente ano para a indústria. Dito isto, e ficando as menções honrosas para o fim, há um jogo que a meu ver se destacou entre os demais e que surpreendeu tudo e todos, inclusive a mim, ultrapassando séries que adoro, e o jogo que conseguiu tal feito foi Spider-Man.

Ao longo dos anos, houve muitos jogos baseados no reconhecido super-herói, no entanto nenhum fazia jus à personagem, e a maioria dos jogos, senão todos, não passavam de jogos medianos. Agora isso mudou. A Insomniac Games, produtora que já nos trouxe jogos como Ratchet and Clank, Resistance e Sunset Overdrive, fez agora aquele que é talvez o seu melhor jogo de sempre, um jogo realmente digno do seu nome: Spider-Man. Neste jogo controlamos um Spider-Man já experiente que está a tentar equilibrar a sua vida pessoal e amorosa, com trabalho e a sua vida de herói. E é aqui que o jogo se torna especial, porque é mais do que um jogo de super-heróis só para deter os inimigos, há toda uma história que gira entre as personagens, tornando a experiência mais pessoal e interessante. E exemplo disso é que controlamos mais duas personagens em certas alturas, para além do próprio Peter Parker.

Nota-se que toda a equipa de desenvolvimento adora o universo de Spider-Man, e isso reflete-se no jogo em si. O mundo de jogo é vivo e bastante dinâmico, com bastante trânsito, pessoas a andar e falar umas com as outras e diversos crimes a acontecer em várias zonas. Para quem acaba a história, que é fantástica do princípio ao fim, com vários twists e acontecimentos extremamente interessantes – e alguns até chocantes -, há ainda várias missões secundárias e coisas para encontrar, como mochilas e sítios conhecidos para tirar fotos.

Isso significa que a jogabilidade não se limita a combates, embora aí também brilhe. A inspiração na série Batman Arkham é óbvia, mas algumas alterações e a presença de gadgets únicos do herói, são o suficiente para este se diferenciar e apresentar o ADN único que poderíamos esperar de um jogo de Spider-Man de grande qualidade. A luta contra os bosses e combater o crime, mesmo em cima de carros em movimento, transmite uma sensação como nenhum jogo me deu este ano. Sempre disse que um jogo serve para divertir, se falha nesse aspecto, falha como jogo, pois a indústria de videojogos está inserida na área do entretenimento. Spider-Man é um jogo divertidíssimo, é de longe o melhor jogo de sempre do Spider-Man, e, para mim, é o Jogo do Ano de 2018.

 

Menções Honrosas:

God of War – Pessoalmente, havia três grandes candidatos a Jogo do Ano de 2018, e um deles considerei-o como tal. God of War era um deles, e o próximo que irei referir também. O estúdio arriscou ao mudar bastante a fórmula de God of War e apostar numa nova mitologia. Isso resultou em pleno. O jogo é fantástico do princípio ao fim, sendo a única coisa que não me agradou tanto o facto de terem retirado os QTEs, pois os mesmos conferiam uma espectacularidade brutal aos jogos da série, especialmente contra os bosses. E apesar da diversidade de criaturas e bosses, acho que podia ter sido feito mais nesse aspecto. Mas o enredo, a interação entre pai e filho, neste caso Kratos e Atreus, deixou-me, como se diz, mind-blown, e, a meu ver, ultrapassou em muito aquele que na verdade se distinguia por esses factores: The Last of Us. É um feito e tanto!

Red Dead Redemption 2 – Comecei por dizer que este foi um ano com muitos lançamentos de qualidade e Red Dead Redemption 2 inclui-se nessa lista. Afinal, estamos a falar de um jogo da Rockstar, estúdio que tem mais do que provas dadas e que consegue sempre surpreender. Red Dead Redemption 2 é um jogo com um bom tema, mas é no mundo de jogo enormemente belo e interactivo que acaba por se destacar dos demais. Nesse aspecto, talvez até não tenha concorrência, mas a jogabilidade não acompanha toda a qualidade que é atribuída ao resto do jogo. Diria mesmo que há partes arcaicas, como clicar várias vezes num botão para a personagem correr, e a mira não está ao nível da grande maioria dos TPSs da atualidade. Mas não me entendam mal, a jogabilidade continua a ser boa apesar das críticas que lhe possa apontar. Contudo, o gameplay é uma parte crucial num jogo, e num ano como 2018, isso tem peso na altura de escolher o Jogo do Ano de 2018. Garanto que a experiência geral é digna de menção e é um jogo altamente recomendado, afinal de contas, não é apenas um dos melhores jogos deste ano, mas também um dos melhores da geração.

Yakuza 6: The Song of Life Yakuza sempre foi uma série que ficou nas sombras de outras, injustamente. Estamos a falar de uma série japonesa que merece perdurar entre as grandes séries reconhecidas. Há poucos jogos que tenham um enredo tão pesado e forte como Yakuza. Pode ser tanto emocional, como brutal. E isso reflete-se na jogabilidade e banda sonora. Conjuga-se tudo de uma forma que poucos jogos conseguem fazer. Pode parecer exagero, mas é assim o Yakuza. Apesar de Yakuza 6: The Song of Life não ser o melhor da série, título que pertence a Yakuza Zero, Kiwami e Yakuza 3, posso afirmar que o último jogo com Kazuma Kiryu não desilude e apresenta a história mais emocional da série. Foi uma conclusão fabulosa que deixará qualquer fã em lágrimas, não porque termina bem ou mal, não tem a ver com isso, tem a ver com a forma como tudo foi feito e contado. Emocionante. Devido a todo um mistério, é um jogo que nos agarra até ao fim.

Assassin´s Creed Odyssey – Para o bem e para o mal, Assassin´s Creed mudou! Às vezes uma série, para se revitalizar, precisa de uma nova vida, e foi o que aconteceu. De um jogo de ação e aventura, passou para um RPG de ação e aventura… se é que o posso categorizar assim. Isso faz toda a diferença. Assassin´s Creed Odyssey é um jogo belo, graficamente é dos mais bonitos de toda a geração, mas não é só por isso que se destaca. A jogabilidade é similar à do jogo anterior – Origins -, mas melhorada. Para quem vem dos Assassin´s Creed antigos, anteriores a Origins, irá estranhar, e aqui há duas opções: ou se irá adorar, ou odiar. Mas apesar de a jogabilidade estar diferente, o ADN de Assassin´s Creed está lá. É possível matar furtivamente com as lâminas e escalar, por exemplo. O combate é mais estratégico, mas, dependendo do nível, também se pode entrar a matar. Mas é aqui que está a grande diferença e o que me deixa de pé atrás: para prosseguir na história, é preciso fazer algum grinding, leia-se fazer missões secundárias para ganhar level. É a parte chata. No entanto, o enredo é bom, tal como os respetivos acontecimentos, e a novidade de escolher as falas à imagem do que acontece em jogos como Mass Effect é bem-vinda. O mundo de jogo além de belo é vivo e a qualidade geral do jogo é óbvia.

Fist of the North Star Lost Paradise – Este épico que passou despercebido a muitos é feito pelos produtores de Yakuza, que pegaram no que há de melhor nessa série e incluíram-no num jogo baseado na manga de Fist of the North Star. E disso resultou um jogo com muita ação e com momentos frenéticos e altamente entusiasmantes, tais como cutscenes que ficarão na vossa memória. Kenshiro é um protagonista badass que está à procura da sua amada Yuria, encontrando durante a sua aventura muitos obstáculos. Um jogo que vos irá surpreender.

Pokémon Let´s Go Pikachu / Eevee – Não poderia deixar de referir uma das grandes franquias da Nintendo como um dos grandes jogos de 2018. Embora algo diferente dos anteriores jogos principais da série, e com mecânicas similares às de Pokémon Go, para os smartphones, não deixa de ser um grande jogo, com um mundo colorido e vibrante, e com os Pokémon sempre a surgirem à nossa frente. Apanhar e evoluir os Pokémon, entrar em batalhas e seguir o modo história é de uma diversão inexplicável, à lá Nintendo.

Detroit: Become Human – A Quantic Dream, estúdio que já nos trouxe jogos como Heavy Rain e Beyond: Two Souls, surpreendeu mais uma vez com um jogo de qualidade, que prima pela sua história e pelas consequências das nossas decisões. E é por aí mesmo que se destaca dos demais. Um jogo bastante cinematográfico ao estilo dos anteriores jogos da produtora, e que recomendo que joguem, pois é uma experiência e tipo de jogo que vale bem a pena.

Far Cry 5 – O melhor jogo da série. Uma afirmação arrojada, tendo em conta que considerava o Far Cry 3 o melhor, mas Far Cry 5 apresenta um enredo à volta de um tema bastante “frágil” – a religião. No entanto, não são só as missões principais que têm a religião como tema: todo o mundo de jogo e as suas personagens reagem a isso, falam disso, e, por esse mesmo motivo, ficamos mais interessados em investir o nosso tempo naquele mundo e descobrir mais sobre o mesmo. A jogabilidade é mais fluida, sendo possível ter companheiros que nos ajudem, como um cão que morde um inimigo e depois nos traz a arma que ele deixou cair. É possível conduzir mais tipos de veículos, há mais opções, e está tudo bem feito. Os antagonistas têm o devido destaque e agem da forma ideal nos momentos certos, algo que apenas o Far Cry 3 fez bem com Vaas, no entanto de uma forma extremamente curta, algo de que não me posso queixar com o Far Cry 5. É o melhor FPS do ano.

WWE 2K19 – É um jogo que não irá entrar em nenhum top dos melhores jogos de 2018. Isso é certo. A minha escolha é, portanto, duvidosa, mas também há uma explicação para isso. Já não acompanho tanto a WWE como antes, mas acompanho muito outros eventos de wrestling, como aquele que para mim é o melhor, o NJPW, e outros como Ring of Honor e até mesmo Lucha Underground. Os jogos da WWE sempre foram divertidos, mas havia certos aspectos que precisavam de mudanças ou de sérias melhorias. Finalmente o jogo que vem trazer estas mudanças e melhorias chegou e chama-se WWE 2K19. É o melhor jogo da WWE desta geração e a meu ver de sempre. A jogabilidade foi refinada para ficar mais rápida e fluida, tem o maior roster de sempre de um jogo da WWE; a banda sonora é fantástica; finalmente acertaram com o modo MyCareer ao apostar numa história que é bastante boa e que representa bem o que se passa na WWE; o modo 2K Showcase foca-se em Daniel Bryan; e traz um monte de modos, como Creations, assim como vários tipos de combates. Há ainda que não esquecer que é possível personalizar e criar novos tipos de combates. Ah, e é possível fazer download de personagens do NJPW, Ring of Honor, Lucha Underground e outros eventos. Jogado com amigos, a diversão é ainda maior. Lembram-se quando disse que um jogo serve para divertir? Não há jogo de luta mais divertido que este em 2018. Não é só para fãs de WWE, não é só para fãs de wrestling, é um jogo de luta com qualidade que merece ser jogado por quem gosta do género.

Forza Horizon 4 – Apesar de muitos considerarem jogos de desporto e corridas jogos mais limitados em comparação com outros géneros, Forza Motorsport e Horizon sempre quebraram barreiras e conseguem sempre distinguir-se dos jogos do mesmo género e ir mais além. Afinal de tudo estamos a falar das melhores séries de corridas, não desta geração, mas de sempre. São jogos lindos, com um realismo tremendo, mas com uma jogabilidade fluida e divertida, como nunca vi. Forza Horizon 4 consegue ir mais além, com um belo mundo de jogo a percorrer e explorar, com as estações do ano que transformam o jogo e têm impacto na experiência geral. Comprar propriedades e aceitar trabalhos como serviço de táxis acrescenta ainda mais diversidade a um jogo que já é diversificado. Não é por acaso que Forza ganha sempre a categoria de melhor jogo de corridas. Qualidade é a palavra-chave.

 

God of War

Por: Rodrigo Carneiro

2018 foi um ano bem peculiar, com algumas surpresas bem agradáveis (irei inclusive mencionar algumas, na minha escolha), muitas decepções e falhanços incríveis, e até mesmo uma clara sensação de que bons jogos ainda estão a caminho, mas não estão a receber o destaque que merecem, pois as empresas já direccionam as atenções para uma próxima geração. Mas, pelo menos na minha opinião, houve um jogo que se destacou claramente, não apenas por aquilo que trouxe aos jogadores, mas por tudo aquilo que representou para a indústria.

God of War sempre foi uma franquia conhecida por trazer uma personagem dominada pela raiva e vingança, uma violência gráfica extrema, QTEs sexuais, criaturas mitológicas, e mais vingança, e isso ficou bem estabelecido na mente dos jogadores e na própria indústria por quatro jogos principais e mais alguns spin-offs. Então, o que fariam se fossem um dos executivos da Sony e um dia alguém chegasse à vossa mesa e apresentasse uma ideia onde tudo aquilo que tornou famosa uma das suas vossas maiores franquias seria reformulado? E lembrem-se que estamos a falar de uma indústria que muitas vezes prioriza o dinheiro, microtransações e janelas de desenvolvimento reduzidas para obter lucros rápidos. Foi exatamente isso que o diretor executivo da SIE Santa Monica Studios, Cory Barlog, apresentou, e, de maneira totalmente corajosa e indo numa direção aposta à do mercado, a Sony aceitou e o resultado é uma obra-prima chamada God of War, lançada em abril de 2018 em exclusivo para PlayStation 4.

God of War (2018) é muito mais que apenas um jogo de entretenimento, é uma carta aberta à indústria a mostrar que vale a pena arriscar, vale a pena entregar um produto nas mãos de pessoas com capacidade de entender não apenas como fazer dinheiro, mas como entregar uma experiência enriquecedora aos jogadores e como até respeitar a evolução desses próprios jogadores. Quando o primeiro jogo da franquia foi lançado, eu tinha 13 anos, então era óbvio que todo aquele sangue, vingança, personagem badass e conteúdo sexual eram atraentes, mas desde então muita coisa aconteceu, a pessoa e a mentalidade que tinha com 13 anos eram completamente diferentes. Hoje em dia, continua a ser atraente um conteúdo violento, mas preciso de algo mais do que apenas sangue a jorrar no ecrã. Não tenho nada contra conteúdo sexual nos videojogos, mas seria muito vazio entregar esse conteúdo da maneira como era apresentado nos jogos anteriores, e eu já tinha visto a jornada de vingança daquela personagem, eu precisava de ver algo mais – e é justamente aí que entra este God of War de 2018, um jogo que mostra um Kratos totalmente diferente, mas, ainda assim, uma personagem familiar para quem o acompanhou durante 13 anos: uma personagem que não é perfeita, que possui inúmeras falhas que ele mesmo reconhece, e que está em conflito com ele próprio durante toda a jornada, mas que tenta mostrar ao seu filho, Atreus, (e a nós jogadores) que existe muito mais a ser explorado além da fúria e raiva descontrolada, que uma jornada não precisa de envolver sangue e vísceras o tempo todo para ser intensa, mas que pode contar uma história profunda e prender-nos por horas e horas.

Por isso, foi difícil escolher apenas um jogo para Melhor de 2018, mas God of War tem que ocupar essa posição: este é muito mais que um jogo, é uma demonstração da capacidade de um diretor executivo de revolucionar uma franquia, entender que o público daquela franquia cresceu, evoluiu e deseja mais e melhor, é uma demonstração do poder que uma empresa tem quando acredita naqueles que trabalham com ela e dá liberdade a essas pessoas, é uma demonstração clara daquilo que representa um GOTY, um jogo que consegue entregar uma experiência que transcende a consola e representa a nossa vida, pensamentos, estados emocionais, maturidade e uma experiência que poucos jogos são capazes.

 

Menções Honrosas:

Marvel’s Spider-Man – Se não pudesse escolher God of War, Spider-Man seria a minha escolha para GOTY, porque é a personagem que acompanhei durante toda a minha infância nas BDs e com a qual passei horas e horas na minha velha PSOne a baloiçar por uma Nova Iorque que na época parecia extremamente realista. Mas desde então, nenhum jogo teve a mesma importância, e muito devido a uma ideia errada de que os jogos tinham de ser inspirados num filme. Então quando a Insomniac anunciou que estava a desenvolver um jogo centrado neste super-herói, tive medo, porque não queria um filme do MCU, queria aquela personagem que cresci a acompanhar e foi exatamente isso que o estúdio me entregou: um jogo para fãs de verdade da personagem, um jogo em que não precisam de explicar a origem ou colocar um puto no liceu, ele já é o Homem-Aranha, os problemas não são conciliar estudos e ser um herói, é conciliar um namoro, família, amigos e trabalho com essa vida, e como isso afeta todo o universo ao seu redor. É entender que realmente com grandes poderes, vêm grandes responsabilidades.

Monster Hunter World – Não posso falar de GOTY sem incluir este jogo. Eu não sou fã da franquia Monster Hunter, sempre que tentei jogar os títulos da franquia, não avancei praticamente nada porque não me conquistavam, e já faz muitos anos que a ideia de jogar em comunidade não me é algo atrativo, pois, por vezes, esta é muito tóxica e os jogadores estão apenas focados em mostrar que “São o Maior”. E é aqui que surge Monster Hunter World, um RPG divertido, complexo como um bom RPG deve ser, intuitivo como um bom jogo deve ser e capaz de unir uma comunidade, não para competir, mas para os jogadores se ajudarem mutuamente, não apenas a derrotar uma criatura, mas a abraçar quem nunca jogou ou não teve boas experiências com a série anteriormente. Sem dúvida Monster Hunter World não apenas me entregou muitas horas de diversão, mas também muitas horas de conversa e colaboração dentro de uma comunidade de pessoas que queriam desfrutar de um bom jogo e proporcionar um bom jogo a todos em redor.

Dead Cells – Roguelike, metroidvania e com inspiração em Dark Souls. Se para mim Hollow Knight tinha sido o grande destaque do mercado independente em 2017, em 2018 esse posto foi ocupado por Dead Cells, um jogo que não trouxe algo revolucionário e grandioso, mas que, assim como em Hollow Knight, apresenta um conceito até já explorado em jogos AAA. A diferença é que estamos a falar de conceitos que funcionaram – ideias existem aos montes, executá-las com qualidade é a parte difícil, e a Motion Twin conseguiu entregar isso por completo. O jogo tem os seus defeitos, e deixou muitos com receios quando entrou na sua fase de acesso antecipado por ser um jogo muito incompleto, mas conseguiu reformular-se e no seu lançamento estar à altura das expectativas.

Nintendo – Eu não me perdoaria se não fizesse esta menção honrosa. Apesar de ser de destacar toda a questão de terem sido corajosos também em mudar até as suas próprias políticas de jogos familiares com a Switch, o que em 2018, principalmente, me fez olhar para a Nintendo com um pouco mais de interesse foi o seu envolvimento com a indústria independente. Outras plataformas dão o seu apoio a jogos independentes, mas em 2018 não houve uma empresa que fizesse um trabalho de divulgação da indústria independente maior que a Nintendo, e, sendo um apaixonado por esses jogos, seria impossível não reconhecer esse incentivo e colocar a empresa entre as minhas menções honrosas de 2018.

Forza Horizon 4

Por: Ricardo Silva

Num ano de 2018, que foi bastante produtivo a nível de possíveis candidatos a melhor jogo do ano, é naturalmente algo difícil escolher somente UM num leque recheado de grandes lançamentos. Foi um ano em que alguns dos mais esperados jogos da geração viram finalmente a luz do dia. Sendo eu uma pessoa que maioritariamente joga Xbox, admite-se que a lista seja ligeiramente mais reduzida, apesar de um dos principais candidatos ser um jogo multiplataforma. A minha escolha acabou na mesma por recair num jogo dessa específica plataforma, não só por ser “exclusivo”, mas sim por ser, no meu ver, o jogo mais completo e com maior diversidade a nível de experiências.

A minha escolha recai então para o quase perfeito Forza Horizon 4. A Playground Games uma vez mais superou-se a si própria quase na totalidade dos conteúdos do jogo. Inclusivamente a nível visual, de alguma forma, notam-se algumas melhorias. É possivelmente o melhor jogo de carros da geração, até agora pelo menos. Devo confessar que tenho uma certa preferência pela vertente um pouco menos realista, porém mais divertida da série Horizon e este não desiludiu, estando repleto de eventos dentro do jogo e eventos dinâmicos contínuos e que alternam automaticamente a cada semana, mudando a estação do ano no mundo de jogo para todos os jogadores.

Cada carro foi meticulosamente recriado e temos uma quase infinidade de customização seja a nível das peças ou dos desenhos base, assim como outros criados e partilhados por membros da comunidade. A chance de ganhar carros tem um bom ritmo por isso não dependemos de extensas horas de jogo para aumentar a nossa coleção de bólides com bons carros. Tudo isto, aliado ao constante apoio por parte dos produtores, com atualizações gratuitas para todos e agora com o que é provavelmente um dos melhores DLCs lançados recentemente, Storm Island, é uma espécie de “espelho” para o trabalho e esforço que a Microsoft tem feito para reconquistar o coração dos jogadores. E se continuam com jogos desta qualidade, vão no bom caminho.

A nível de menções honrosas deste ano, devo mencionar Battlefield V, do qual não esperava mesmo muito, mas que no entanto volta a trazer a melhor “simulação” de guerra nos videojogos. Devo ainda mencionar um jogo que tenho jogado diariamente desde que estava em fase beta: Paladins Champions of the Realm, um jogo free to play que foi lançado oficialmente este ano, sendo outro jogo que tem estado em constante crescimento e desenvolvimento com melhorias e novo conteúdo gratuito, tendo apenas microtransações visuais para quem quiser comprar e uma multitude de personagens, assim como uma constante comunidade de jogadores a povoar os jogos.

Super Smash Bros. Ultimate

Por: Eduardo Oliveira e Sousa

Antes de mais, gostava de agradecer a toda a equipa do Portugal Gamers pelo trabalho incrível que se tem feito ao longo dos anos. Já cá contam 5, siga celebrar da mesma forma os próximos 10! Um agradecimento de igual tamanho deve ser dado à comunidade de leitores e fãs que nos têm seguido nestes 5 anos de existência, tudo isto é possível graças a vós e com o vosso apoio continuaremos a dedicar-nos a cobrir o mundo dos videojogos da mesma forma como temos feito nos últimos anos. Obrigado!

Irei escrever a minha opinião num discurso mais pessoal, pelo que pequenas incoerências e utilização de expressões pouco profissionais à parte, estamos no fim do ano, época das rabanadas e do bolo rei, e escrever os próximos parágrafos com uma mão enquanto se come com a outra… é mais complicado do que aparenta. Ora bem, pensei bastante sobre qual seria o jogo que a meu ver seria merecedor do título “Jogo do Ano” e quem me conhece sabe que, não obstante analisar para todas as consolas (e PC) exceto a Xbox One, acabo sempre por tender para o lado da Nintendo. Poderia apresentar um God of War ou mesmo um Spider-Man na PS4 e o título ficaria bem entregue, são jogos espetaculares à sua própria maneira e a meu ver absolutamente obrigatórios para a consola da Sony.

Mas não, o jogo do ano para mim será o Super Smash Bros. Ultimate, para a Nintendo Switch. É puramente gosto pessoal e é do que estamos aqui a falar. Na verdade a minha indecisão estava entre o Starlink: Battle for Atlas, o jogo toys-to-life da Ubisoft, com aquelas naves modulares fantásticas e com uma história fenomenal (que na Switch incorpora Star Fox e companhia, inclusive nas cutscenes – um nível de tratamento ao qual não estamos habituados neste tipo de extra stuff), e que a meu ver consegue ser aquilo que o No Man’s Sky nunca conseguiu ser – uma experiência diferente e divertida -, e o novo Super Smash Bros. Ultimate. Ganha o Smash Bros., mas porquê? Bem, a seu tempo a Portugal Gamers irá ter uma análise pronta para ser lida e vista (com video-análise, lembram-se dessas?) e as razões ficarão mais fáceis de compreender.

É um jogo que traduz a ideia que Sakurai (o criador) queria para esta mais recente edição – ter tudo! Tudo, como quem diz, todos os lutadores até agora disponíveis, 76 personagens, a grande maioria dos stages da história da série (com algumas exclusões), uma banda sonora massiva – mais de 800 faixas, incluindo remixes de jogos passados e novos remixes exclusivos de Ultimate (a sério, quando recebi o jogo, depois do meu primeiro combate fui à banda sonora e fiquei horas a ouvir os temas, Mario, Sonic, Megaman, Castlevania, Street Fighter, a lista continua…). E depois vem o número de modos disponibilizados com Ultimate, com destaque para o Classic mode que regressa naquela que compreendo ser a sua melhor iteração, com um caminho específico para cada personagem e com combates finais ligados à história de cada uma. Existem os spirits, que substituem os troféus, e pronto, fazem-no de uma forma pouco intrusiva e bastante útil, já que pode ser utilizados pelas personagens para ganharem boosts, além de serem divertidos de seleccionar.

Os modos Smash, Custom Smash, Smashdown, e até mesmo o Squad Strike, que permite escolher equipas de personagens e ir lutando até que um jogador fique sem lutadores, são bastante divertidos e dão uma dinâmica diferente aos combates. O online volta mais forte do que nunca, tal como um novo modo história bastante interessante, mas ambos encontram-se reservados para mais logo, tal como outras coisas que terão de ler na análise final para descobrirem. É o cuidado com a apresentação, no querer criar uma versão definitiva do jogo de pancada da Nintendo, que faz com que este seja o jogo que mais desejava ter este ano… Sakurai ouviu os fãs, mas fez as coisas à sua maneira, entregou-nos a melhor versão de Smash de sempre, uma versão em que não falta nada… porque tem tudo! Em conclusão, penso que o ano de 2018 foi um excelente ano para os videojogos, que certamente será ultrapassado por 2019 dado que já começamos a ouvir rumores sobre a próxima geração de consolas.

 

Red Dead Redemption 2

Por: Carlos Nunes

Red Dead Redemption 2 é, para mim, o jogo que mais se destacou num ano em que a indústria mostrou que realmente está cá para ficar. Foram muitos e bons os jogos que nos foram apresentados durante 2018, desde JRPG´s, como Dragon Quest XI, a jogos de aventura com total foco na narrativa  como God of War, que com uma nova máscara ficou muito melhor do que muitos esperavam, mostrando aos fãs que as mudanças por vezes revelam potenciais ocultos que elevam ainda mais o nome de algumas franquias, algo que se concretizou com este a ser considerado jogo do ano de 2018 nos The Game Awards.

Porém, estou aqui para falar daquele que para mim foi o melhor jogo de 2018, e como já leram estou a falar de Red Dead Redemption 2. O jogo que antecedeu esta sequela é ainda visto por mim como um dos maiores marcos na indústria dos videojogos, sendo possivelmente até o melhor jogo que a RockStar já produziu. Contudo, o que vemos em RDR 2 é em tudo um upgrade ao mundo fantástico situado na era da revolução americana com ideologias capitalistas, que em tudo promoveram o desaparecimento dos bandidos e das gangues, como é exemplo a nossa gangue Van der Linde.

Era bastante difícil criar uma personagem com o carisma que John Marston mostrou em Red Dead Redemption, mas rapidamente percebemos que Arthur Morgan é mais do que um boneco, transmite uma personalidade confiante e consciente do que está à sua volta, mostrando-nos e ensinando-nos muitas vezes a compreender melhor o mundo ao qual estamos abraçados. Apesar de ainda considerar o primeiro jogo como o melhor do estúdio, pensando também na época em que foi lançado e o salto que promoveu ao género open world, reconheço que a sua sequela se apresenta em tudo melhor do que o seu antecessor, excluindo apenas a jogabilidade que acaba por ser o maior problema do estúdio britânico, como é exemplo os tiroteios, que, sem auto aim, se tornaram numa tortura para os jogadores. Mas acho injusto que por uns ricos mal conseguidos toda a pintura seja desconsiderada e posta de lado.

Conseguimos perder horas e horas apenas a passear com o nosso fiel cavalo pelos prados verdes a norte de Black Water com gráficos belíssimos e uma noção de profundidade intensa e potente. O horizonte parece realmente trazido do mundo real, a cor do céu, a vida que comanda o mapa do jogo e todas as funcionalidades a que temos acesso tornam este num dos jogos mais completos disponíveis, fazendo que qualquer jogador se sinta compensado no momento da entrega do dinheiro.

A nossa relação com toda a gangue e com a liderança de Dutch é incrivelmente natural, como se de um filme estivéssemos a falar. A qualidade da escrita transpõe-se ao entretenimento podendo esbarrar-se com a literatura, porque de facto o trabalho de investigação e criação de um mundo credível que simula a vivência no final do séc. XVIII foi muito bem conseguido, com dilemas de personagens aleatórios que se questionam sobre temas que, hoje, são inerentes à nossa existência.

A banda sonora é também outro dos pontos a referir, e como já suspeitava estamos a falar de música a sério, uma qualidade de produção e de adaptação fantástica. Embora não haja nenhum tema que me tenha tocado como a Dead Man´s Gun do primeiro jogo, existe uma panóplia muito maior de sonoridade em relação a Red Dead Redemption e que nos faz viajar de forma mais profunda neste imenso mundo, que se comporta de forma totalmente orgânica.

Tecnicamente, foi-nos apresentado algo de nível superior, com uma framerate estável, visuais espantosos e uma ótima interface para a escolha de armas e acessórios que queiramos usar.

Não me alongo muito mais até porque não quero dar spoilers a quem está interessado em jogar e ainda não o fez, até porque se trata de um jogo muito recente. Aconselho-o a todos os fãs de jogos de aventura, apreciadores de grandes mundos abertos e acima de tudo a fãs de videojogos.

 

Yakuza Kiwami 2

Por: Carla Gonçalves

Escolher um jogo do ano parece fácil, especialmente com tantos bons lançamentos em 2018. As opiniões podem não ser unânimes mas normalmente acabam por ser muito parecidas entre si. Aquilo que faz um jogo verdadeiramente bom (e um potencial jogo do ano) não é subjectivo, mas um jogo que acaba por nos marcar de um modo ou de outro já é algo muito pessoal.

Para mim, o meu jogo do ano é sem dúvida Yakuza Kiwami 2 e preparem-se, porque este texto vai ser uma carta de amor à série. Apesar de o meu favorito ainda ser o Yakuza 0, Kiwami 2 pegou em tudo aquilo que torna a série especial e levou-o ao extremo. Este remake à séria (do título que originalmente saiu na PlayStation 2) mostra que é possível pegar num clássico e adaptá-lo às novas gerações, pegando naquilo que já era uma experiência de jogo extremamente coesa e levando-a ainda mais além. O primeiro Kiwami já tinha de certa forma feito isto, mas para Kiwami 2 a SEGA tomou partido do motor de jogo de Yakuza 6. A sensação de regressar a Kamurocho é como regressar a casa, sabendo exactamente onde cada coisa fica, cada bocadinho de cada rua…

Muitos poderão criticar Yakuza, alegando que não sai da cepa torta, título após título. E eu posso concordar até certo ponto – prefiro olhar para a série numa perspectiva de “em equipa que ganha não se mexe”. Sou daquelas pessoas que, quando fica obcecada com uma série, joga todos os títulos até à exaustão e em Yakuza bati definitivamente o meu recorde. A história, as personagens, as substories e até o combate conjugam-se numa experiência que garante horas e horas de jogo, sem aborrecimentos. Kiwami 2 leva o mundo de Yakuza mais além, pegando numa das melhores histórias da série e ainda conseguindo fechar algumas pontas deixadas soltas em Yakuza 0. O combate está ainda mais frenético – com a retirada dos tempos de loading quando entram em lojas, podem ter a certeza de que podem eventualmente andar à porrada dentro de uma M Store (só não se surpreendam quando não vos quiserem vender nada).

A juntar a isto, pega em dois dos melhores mini-jogos que a série já alguma vez criou, o Clan Creator (Majima! Majima! Majima!) e o Cabaret Club – e não tenho qualquer vergonha em admitir que perdi imenso tempo nestes dois mini-jogos. Kiwami 2 mostra que a série ainda tem muito para dar e se a reação normal ao anúncio de um remake seria um ligeiro revirar de olhos, após ter tido o prazer de jogar Kiwami e Kiwami 2 apenas posso ficar hyped para ver o que é que nos vai chegar às mãos no futuro.

 

God of War

Por: Tiago Cruzeiro

2018 foi um ano e pêras para os videojogos. Pessoalmente, foi um ano onde redescobri uma paixão pelos jogos que já não sentia há alguns anos, muito pelas circunstâncias da vida, mas também pela ausência “daquele jogo” que me despertasse uma vontade insaciável de jogar. Esse jogo chegou em 2018, e o seu nome é God of War. O trabalho da Santa Monica Studios neste jogo não é nada menos que impressionante.

Fazer um novo God of War era um desafio complicado, e para ter sucesso tinha que sair tudo bem, arranjando forma de agradar fãs e conquistar novos jogadores. Contra todos os críticos e cépticos, assim foi. História, jogabilidade, som, fidelidade gráfica, tudo é estupendo. Mas o que destaca mesmo este título é a forma como capta a essência dos seus predecessores e a usa para um jogo completamente diferente. A aposta em manter a história dos jogos anteriores, duma forma misteriosa que nos vai deixando colados ao ecrã, cativando os fãs da série, mas não sendo invasiva para alguém novo; aliada a uma jogabilidade totalmente reinventada, mas intuitiva e familiar, com gráficos dos melhores da indústria, perfazem um pacote em que tudo é familiar mas ao mesmo tempo novo, um sentimento difícil de explicar e ainda mais difícil de converter em realidade.

God of War deixou-me preso ao ecrã do início ao fim, com ação constante, uma evolução da jogabilidade com sentido, um mundo criado com enorme atenção ao detalhe e uma narrativa cativante. Acompanhar Kratos e Atreus, de forma tão bem escrita e interpretada, foi um prazer e uma surpresa enorme.

Reinventar uma série de forma a cativar a anterior audiência e captando uma nova, que não gostaria dos jogos anteriores, é um grande e raro feito. Reinventar quase por completo uma amada série, fazendo algo que os fãs adoram ainda mais, superando altas expectativas e derrubando críticas dos jogos anteriores, é simplesmente fora do normal. Não foi o caminho fácil, mas foi claramente o caminho certo, a julgar pelo tremendo sucesso crítico e de vendas. É uma grande mensagem aos estúdios que vão usando os seus grandes nomes desalmadamente, em vez de pensarem a longo prazo e fazerem algo com pés e cabeça.

Parabéns Santa Monica.

 

Menções Honrosas:

Spider-Man

Spider-Man era um daqueles jogos que me tinha largamente escapado do radar. O que vi pareceu-me interessante, mas não estava propriamente excitado, seria um jogo que compraria quando baixasse de preço se justificasse. No entanto, perto do lançamento, tinha acabado de jogar God of War… e a vontade de jogar estava no pico. Precisava de algo… vi uns vídeos do novo Spider-Man da Insomniac e fiquei intrigado. Será que este era o sucessor de Spider Man 2 e Ultimate Spider Man na PS2 que eu sempre quis? Tudo apontava para que sim, e fiz a compra impulsiva, mesmo em pré-reserva, algo que não costumo fazer. Bendita hora! Que grande jogo que daqui saiu. Este é um jogo que simplesmente me faz feliz, é divertido a toda a hora e um deleite de jogar. A história é sólida, mas nada de especial, há algumas secções irritantes (não, não quero jogar com a Mary Jane…) e nem tudo é perfeito, mas foi um jogo que me surpreendeu imenso e ao qual continuo a voltar só para andar de um lado para o outro. Extremamente completo, visualmente impressionante, apanha muito bem o tom das bandas desenhadas e constrói sobre a vasta história de jogos de Homem Aranha nas consolas. Já não platinava um jogo há uns tempos!

Super Smash Bros Ultimate

Não é preciso dizer muito, é Super Smash. Nas últimas semanas onde quer que vá parece que alguém tem uma Switch e o Smash à mão, e lá vou eu jogar mais uma partida. Esta versão junta tudo de bom dos últimos de forma louvável e tem uma impressionante selecção de personagens. Bem polido, “impressionantemente” balanceado, Super Smash Bros Ultimate vai dar diversão por largos anos.

Subnautica

Uma menção honrosa para este survival que apanhou o mundo de surpresa. Num género já muito desgastado e com muita oferta, Subnautica conseguiu trazer algo novo, curioso, divertido e belo.

Dragon Ball FighterZ

Para os amantes de jogos de luta, Dragon Ball FighterZ virou o mundo ao contrário, rapidamente se afirmando como um jogo de referência neste nicho. O seu visual e fantásticas animações, fiéis ao anime, tornam-no especial, mas é a sua qualidade como jogo de luta que o destaca. É um jogo desafiante mas justo, que fica melhor quanto mais empenho lhe dedicarmos.

 

E estas são as escolhas de grande parte da equipa da Portugal Gamers. No entanto também queremos saber qual foi o vosso Jogo do Ano de 2018! E para isso criámos uma votação, para que nos possam indicar o vosso GOTY. Além disso também podem utilizar a zona de comentários para referir a razão desse jogo vos ter marcado tanto.

Da nossa parte, resta-nos desejar um Feliz Natal, e um Próspero Ano Novo. Que continuem a ser os ótimos utilizadores que têm sido e a quem estaremos eternamente gratos.

 

Qual foi o melhor jogo de 2018?

Spider-Man
God of War
Forza Horizon 4
Super Smash Bros. Ultimate
Red Dead Redemption 2
Yakuza Kiwami 2
Yakuza 6: The Song of Life
WWE 2K19
Assassin´s Creed Odyssey
Far Cry 5
Detroit: Become Human
Pokémon Let´s Go Pikachu / Eevee
Fist of the North Star Lost Paradise
Monster Hunter World
Dead Cells
Battlefield V
Paladins Champions of the Realm
Dragon Quest XI
Dragon Ball FighterZ
Shadow of the Tomb Raider
Soul Calibur VI
Outro? Se sim, qual? (Refiram na zona de comentários)
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