Com o sucesso do MCU e diversos estúdios a planearem criar o seu próprio universo partilhado, a Universal Pictures não ficou indiferente e em 2017 revelou que teria o seu próprio universo cinematográfico de horror e suspense, intitulado “Dark Universe”.
Esse universo iria trazer para o grande ecrã os icónicos monstros que sempre fizeram parte da catalogo de filmes da Universal Pictures e o primeiro filme a fazer parte oficialmente do Dark Universe foi “A Múmia”, que apesar do seu elenco de peso que incluía Tom Cruise e Russell Crowe, foi um fracasso colossal e fez o estúdio de imediato repensar na produção de diversos filmes previamente anunciados até 2022.
Durante uma entrevista ao site io9, o produtor do filme, Chris Morgan, falou um pouco sobre o projeto e sobre o porquê desse universo de horror e suspense ter fracassado logo no seu primeiro projeto.
Apesar de não se arrepender da produção, Morgan acredita que a “Universal tentou criar uma franquia de filmes demasiado rápido”. Sendo assim, agora “é importante retirar um tempo para respirar, repensar sobre tudo e desenvolver o projeto de maneira mais calma”.
Apesar de não ter obtido sucesso logo a partida, o Dark Universe ainda não foi completamente esquecido e descartado pela Universal, tanto que o estúdio já trabalha na adaptação do romance de H.G. Wells, “O Homem Invisível”
Para Morgan, “a maneira como a Universal Pictures está a trabalhar em “O Homem Invisível” é a mais correta desta vez, a focar num bom argumento, numa boa historia e a construir um universo solido a partir desse novo projeto”.
Vale lembrar que “O Homem Invisível” terá no seu elenco Oliver Jackson-Cohen, Elisabeth Moss, Storm Reid, Aldis Hodge e Harriet Dyer. A realização ficará a cargo de Leigh Whannell (Insidious: Capitulo 3; Upgrade) e tem estreia prevista para março de 2020.