
O director de design de Indiana Jones and the Great Circle, Jens Andersson, revelou detalhes inéditos sobre o dia-a-dia da equipa que desenvolveu o jogo. No estúdio sueco, a cultura criativa é marcada por várias atividades inusitadas, desde clubes de Jiu-Jitsu e Floorball até sessões regulares de construção de LEGO, fomentando relações entre os colaboradores para uma melhor dinâmica de trabalho.
Com o lançamento do jogo diretamente no Xbox Game Pass, Andersson destacou o desafio de criar uma experiência acessível tanto para veteranos de Indiana Jones como para novos jogadores, conscientes de que muitos podem entrar no jogo por curiosidade e sair rapidamente. A solução passou por tutoriais mais intuitivos, melhor onboarding e um equilíbrio entre acessibilidade e narrativa forte.
O ADN da MachineGames, vinculado a títulos como Wolfenstein e Quake, baseia-se em personagens sólidos, histórias envolventes, diversidade a nivel de jogabilidade e a famosa perspetiva na primeira pessoa, escolhida para permitir ao jogador “ser” Indiana Jones. O estúdio admitiu que esta opção foi arriscada mas fundamental para proporcionar uma verdadeira experiência de imersão. O jogo alterna entre a primeira e terceira pessoa em momentos específicos, mantendo o carisma do herói e todos os elementos icónicos, como o chicote e os sons característicos dos filmes.
Andersson sublinha ainda que, apesar da MachineGames ter trabalhado em várias propriedades licenciadas, o estúdio procura construir uma identidade própria, focada em criatividade e evolução tecnológica, o que levou a equipa a renovar totalmente o motor de jogo e investiu em novas competências durante este projeto e no DLC adicional, The Order of Giants, que vai ser lançado amanhã, dia 4 de Setembro.
Fonte: The Game Business