O CEO da Ubisoft, Yves Guillemot, revelou num discurso recente que o futuro da série Far Cry passará a dar maior destaque à componente multiplayer. Segundo Guillemot, o objetivo é “pôr os aspetos multiplayer mais em evidência, para que o jogo possa ser jogado durante muito mais tempo pelos jogadores”.
Esta estratégia surge com o desenvolvimento de dois projetos: Far Cry 7 (codename Blackbird) e um shooter multiplayer de extração com o nome Maverick, ambientado no Alasca, focado em sobrevivência, loot e extração. O modo multiplayer passará a ter um papel central, com equipa, survival e confrontos contra IA e outros jogadores, o que marca uma forte ruptura face ao histórico tradicionalmente single player da saga.
A decisão tem gerado controvérsia entre fãs e analistas, que receiam a adoção do modelo “live service”, microtransações e season passes, distanciando-se da experiência de campanha que tornou Far Cry famoso. Apesar de Guillemot não ter confirmado o fim do single player, várias fontes internas consideram que esta mudança arrisca tornar Far Cry apenas mais um produto sem inovação real e demasiado dependente de monetização prolongada.