A Valve removeu recentemente cerca de 173 jogos da Steam, que fazia parte de um esquema de produção em massa.
Os jogos removidos, eram “desenvolvidos” e publicados pela Silicon Echo, a utilizar elementos pré-instalados de programas como o Unity, a exigir assim um trabalho quase que inexistente, o que permitia um “desenvolvimento” rápido na plataforma da Valve.
Esses jogos aproveitavam-se do sistema Steam Direct, que disponibilizava os jogos diretamente para venda após o estúdio preencher um formulário e pagar uma taxa. Inclusive, a própria taxa de 100 dólares por jogo nunca foi paga pela Silicon Echo, que beneficiava de uma isenção devido ao grande volume de jogos.
Consequentemente esses jogos faziam parte de uma esquema de compra e venda de cartas na Steam, já que era possível obtê-los gratuitamente ou por preços extremamente baixos, conquistar centenas de cartas num curto espaço de tempo e posteriormente vendê-las, pois, mesmo com valores baixos, devido a grande quantidade, não era difícil obter lucros. Essa não é uma prática muito comum na plataforma, mas mesmo assim é o suficiente para incomodar a Valve e fazer com que a empresa, queira acabar com esse tipo de comportamento, pois o estúdio está a beneficiar de maneira ilícita de uma ferramenta que foi idealizado para recompensar os jogadores e os estúdios.
Está não é a primeira vez que a Valve decide remover jogos da sua plataforma, mas dessa vez ganhou um destaque adicional devida a quantidade expressiva de jogos. É de ressaltar, que para além de remover os jogos, as cartas preveniente deles também foram removidas, a tornar assim os jogos inúteis para todos que ainda os tiverem e pretendiam usufruir desse esquema.