Análise – Bayonetta 1 e 2 (Switch)

Nós, na Portugal Gamers ficamos, como tantos outros fãs, excitados ao saber durante a The Game Awards que a Nintendo estaria a trabalhar com a Platinum para trazer à luz do dia Bayonetta 3, exclusivamente para a sua consola híbrida Nintendo Switch. O envolvimento experimental com a Platinum e a Sega para o desenvolvimento de Bayonetta 2 em exclusivo para a Wii U, na última geração, parece ter dado frutos e a Nintendo quer repetir a experiência.

Como “prémio de bom comportamento” aos fãs da Nintendo que apoiaram o lançamento do Bayonetta 2 (e o jogo original) na Wii U – e que agora terão certamente cerca de um ano de espera pela nova aventura da nossa bruxa favorita, estes poderão deliciar-se ao reviverem a sua aventura original, juntamente com a sequela exclusiva da Big N, através das edições para a Nintendo Switch de Bayonetta 1 e 2!

Antes de mais, cumpre informar que não pretendemos analisar ou reanalisar aqui nenhum dos dois jogos. Já o fizemos anteriormente, são jogos fantásticos e estão agora disponíveis onde quer que estejamos graças às especificidades da Switch! Isso não quer dizer porém, que não façamos umas pequenas ressalvas específicas para as versões mais recentes de ambos os jogos. Quer Bayonetta 1 como Bayonetta 2 correm agora a 60fps, a resolução mantém-se nos 720p, mas com o hardware da Switch é agora possível levar ambos os títulos a uma maior framerate, o que melhora (e muito) a experiência. Temos pena, todavia, que não tenha sido possível levar nenhum dos títulos a 1080p em modo docked. Por sua vez, Bayonetta 1 pode também ser controlado usando os touch controls que já estavam disponíveis na sequela para a Wii U. Em consequência, consideramos que a nota final do Bayonetta 2 para a Nintendo Switch deverá subir para 9.5, pela melhoria que os 60fps trazem à jogabilidade, mantendo-se a nota do jogo original em 10.

Enquanto esperamos pelo Bayonetta 3, podemos voltar a reviver as aventuras da nossa bruxinha de estimação, agora melhor que nunca!

Pensamos portanto, ao invés de reanalisar ambos os jogos, fazer uma pequena retrospectiva histórica, acompanhada de uma vídeo-montagem, para quem ainda não experimentou qualquer dos títulos. Ficam, desde já, avisados dos Spoilers!

Em Bayonetta 1 encarnamos Bayonetta, a última das Umbra Witches, um grupo secreto de bruxas com poderes demoníacos, que, juntamente com os Lumen Sages, outro grupo secreto de utilizadores de magia sagrada, observaram a passagem do tempo. Há 500 anos atrás “algo” corre mal entre os dois grupos e as bruxas são extintas na guerra que se segue. De seguida, somos lançados para o presente, onde a nossa protagonista mata os anjos de Paradiso praticamente por desporto. Com este pano de fundo, Enzo, o informante mafioso da nossa bruxa, descobre que uma pedra preciosa de tremendo poder se encontra numa cidade europeia de nome Vigrid, pelo que Bayonetta se desloca até lá. Na sua aventura pelos Eyes of the World, Bayonetta encontra Rodin, um vendedor de armas demoníacas, Jeanne, outra bruxa misteriosa com poderes muito semelhantes, Luka, um jornalista cheio de estilo, e uma menina peculiar chamada de Cereza. Após lutar contra as várias esferas da hierarquia angelical, chegados ao final da aventura, Bayonetta é posta perante o causador da guerra entre os clãs e recupera as suas memórias perdidas, impedindo a destruição do mundo às mãos de Jubileus, o próprio criador.

Ou assim pensávamos…, conforme explica Bayonetta 2, Jubileus não era o criador, mas apenas a divindade encarregada de governar Paradiso, enquanto Aesir por sua vez era a divindade encarregada de governar o reino dos mortais e o criador dos Eyes of The World. Bayonetta aprende isto após perder Jeanne para os confins do Inferno e, partindo numa aventura completamente nova para salvar a sua amiga, reúne-se com Luka e Rodin, amigos antigos e conhece Loki, uma personagem completamente nova. Pelo caminho, Bayonetta envolve-se num combate contra Loptr, um profeta misterioso que controla o Lumen Sage mascarado – e que também mais tarde ficamos a saber estar intimamente ligado à protagonista.

Aqui fica a nossa video-análise a Bayonetta 1 e 2 que inclui também gameplay do jogo.

Ao todo, Bayonetta 1 e 2 perfazem uma estória completa que se liga de um modo bem mais profundo do que vem sendo hábito vermos nas sequelas, pois pelo final do jogo somos confrontados com alguns twists curiosos. Acreditem que vale bem a pena jogar ambos os títulos.

Podem ler a análise original do Bayonetta aqui: //portugalgamers.pt/analise-bayonetta/

Podem ler a análise original do Bayonetta 2 aqui: //portugalgamers.pt/analise-bayonetta-2/

Opinião final:

Tanto Bayonetta 1 como Bayonetta 2 são daqueles jogos obrigatórios para os fãs de hack and slash. Tal facto foi evidenciado nas análises originais que fizemos para ambos os jogos na Wii U, e a versão da Nintendo Switch a 60fps e com touch controls, agora também no título original apenas nos obrigam a reiterar aquilo que dissemos anteriormente. Para aqueles que ainda não jogaram qualquer um dos Bayonettas e possuem uma Nintendo Switch, têm aqui uma oportunidade fabulosa para se prepararem para o lançamento de Bayonetta 3, cuja data de lançamento ainda está por anunciar.

Do que gostamos:

  • Para além de tudo aquilo contido nas análises originais, a inclusão de 60fps em ambos os jogos, com a possibilidade de controlar agora usando touch controls no Bayonetta.

Do que não gostamos:

  • Inexistência de suporte para 1080p em modo docked.

Notas finais: Bayonetta: 10

Bayonetta 2: 9.5 (9 da nota original + 0.5 por melhorias no gameplay fruto de uma melhor framerate)