Análise – Call of Duty: Infinite Warfare – Continuum

Depois da análise de Call of Duty Infinite Warfare e do conteúdo adicional Sabotage, voltamos agora ao jogo para analisar o novo DLC, que é designado de “Continuum”. Este novo pacote traz quatro novos mapas e um novo capítulo do reconhecido modo zombies. Caso tenham o Season Pass de Call of Duty: Infinite Warfare, poderão transferir o conteúdo adicional “Continuum” sem qualquer custo adicional, caso contrário e tenham interesse, poderão comprá-lo à parte.

Um dos grandes focos da série Call of Duty é o multiplayer e a Activision está a fazer questão de apoiar o Infinite Warfare com conteúdos para esse modo, mesmo depois do jogo já ter sido lançado no ano passado, trazendo assim mais variedade ao mesmo ao lançar novos mapas. Novos mapas também incitam a novas estratégias e a um bom conhecimento desses mesmos mapas para as praticar, e isso faz com que a experiência de jogo seja maior. Isso é excelente para quem é fã de Call of Duty: Infinite Warfare, pois tem mais um motivo para o continuarem a jogar.

Um dos mapas chama-se “Turista”, que se trata de um spa e resort luxuoso, que está no meio de um esqueleto gigante de uma criatura antiga. “Scrap” é um mapa que está situado num ferro-velho abandonado na Lua, “Archive” é um mapa que se localiza numa galeria de artes pós-futurista, e por fim o “Excess”, um mapa reimaginado do mapa “Rust” de Call of Duty: Modern Warfare 2. Todos esses mapas foram feitos para que se pudesse adoptar vários estilos de jogo, como correr e disparar, aniquilar os adversários de forma furtiva, escolher sítios adequados para se ter uma boa visibilidade de forma a matar os inimigos com a Sniper ou simplesmente pegar numa arma pesada como um RPG e explodir com aqueles a que se opõem a nós.

Todos esses mapas tem um tamanho considerável e é necessário algum tempo para aperfeiçoar uma estratégia. A nível técnico não há muito a dizer, pois todos os mapas correm de forma fluída, não notámos quedas de frame-rate, o que é muito importante de referir pois trata-se de mapas para o modo multiplayer, e a nível visual não surpreende, mas cumpre a sua função, estando ao nível dos mapas anteriores.

Em relação ao modo Zombies, o Infinite Warfare apresentou-nos originalmente o “Zombies in Spaceland” que se passava nos anos 80, o DLC Sabotage trouxe um novo episódio desse modo designado de “Rave in the Redwoods” que se passava nos anos 90, e este conteúdo adicional, “Continuum”, apresenta-nos um novo capítulo desse modo chamado de “Shaolin Shuffle”, que volta atrás no tempo, passando-se nos anos 70.

Willard Wyler, o maléfico realizador de filmes de terror, fez novamente das suas ao levar-nos para a sua nova obra, onde tivemos que enfrentar uma horda de novos zombies em diversos locais de Nova Iorque, entre os quais metropolitanos, discotecas e um dojo de artes marciais da “Shaolin Sister”. É acima de tudo o mesmo modo que bem conhecemos, com o mesmo feeling de “Zombies in Spaceland” e “Rave in the Redwoods”, com pequenas novidades como extra, continuando a ser bastante divertido.

Call of Duty: Infinite Warfare – Continuum é essencialmente um conteúdo adicional recomendado para os jogadores que tencionem apostar no multiplayer do jogo. Não há nenhum modo história Single Player, trata-se apenas de quatro mapas para o multiplayer e um novo episódio do modo zombies, que de forma geral é similar aos anteriores episódios. No entanto se querem prolongar o vosso tempo de jogo no multiplayer de Call of Duty: Infinite Warfare, o pacote “Continuum” é interessante e seria um bom investimento nesse sentido.

Do que gostamos:

  • Mapas com um excelente design para vários estilos de jogo;
  • O novo capítulo do modo zombies “Shaolin Shuffle” é bom e divertido;
  • Os conteúdos num todo aumentam a longevidade do jogo.

Do que não gostamos:

  • Conteúdos simples que cumprem com o que prometem, mas que não surpreendem.