Assassin’s Creed: Odyssey – Hiena de Crocota

A Hiena de Crocota é outro animal que não existiu exatamente como aparece no jogo, sendo citado em diversos livros e mitologias com diferentes origens, mas com algo em comum, seria um híbrido entre um lobo e um cão doméstico.

O animal foi descrito pela primeira vez em detalhes por Plínio, com base em obras antigas escritas pelo autor e médico grego Ctésias de Cnido, que viveu por dezassete anos como médico de Artaxerxes II. Plínio, o Velho o descreveu como um animal originário da Etiópia, sendo o resultado do cruzamento de um cão doméstico com um lobo, sendo capaz de devorar qualquer coisa com os seus dentes afiados, engoli-la sem grande dificuldade e digeri-la por inteiro no seu estômago.

Ctésias o descreveu como um animal chamado Kynolykos, que numa tradução direta do latim seria algo como Cão-Lobo (Canilupus) sendo um animal muito presente na fauna da Índia. Esse feroz animal também foi citado pelo geógrafo e historiador grego, Heródoto nas suas viagens. Mais tarde, o seu nome serviria como referência para a hiena-malhada, que possui como nome cientifico “Crocuta Crocuta”, devido às semelhanças com as descrições feitas por aqueles que supostamente tiveram um encontro com o animal mitológico e sobreviveram.

No jogo, a Hiena Crócota está localizada a sul do mapa na Ilha de Citera, mais especificamente na região da Baía de Skandeia. Depois da Ursa Calisto, esse é o animal lendário mais fácil da lista, o que pode frustrar alguns jogadores já que em teoria caso siga os níveis das missões esse é o último animal lendário para ser derrotado. Mais uma vez será um combate 1×1 e o grande diferencial dessa luta é que em diversos momentos a Hiena Crócota irá afastar-se consideravelmente do jogador, porém, essa é apenas uma estratégia para iniciar os seus ataque mais devastador que consiste em investir a grande velocidade contra o nosso personagem, sendo esse o seu ataque que causa mais dano, porém, não é muito difícil escapar desse ataque e o jogador poderá sempre aproximar-se dele.

Após finalizar o combate e apanhar a sua pele, ao contrário do que aconteceu com todos os outros animais lendários, Daphnea dessa vez não se encontra no Templo de Ártemis, em Fócida, ela viajou até a ilha de Quios ao extremo leste do mapa, no topo de uma das principais montanhas da região. Ao entregar então a pele, o jogador receberá como recompensa cerca de 27375 de experiência, um total de 1303 dracmas e a última peça do Conjunto de Ártemis, o Capuz de Mestre de Ártemis.

Sendo esse o último animal lendário, Daphnea tem um último desafio para Kassandra/Alexios, lutar contra ela em frente as Filhas de Ártemis, para assim decidir quem é digno de assumir o manto de líder daquele grupo. A levar em consideração que durante toda a missão, criamos um laço de amizade e até algo mais com ela, o jogador terá duas opções que podem ver vistas no vídeo. A primeira será lutar contra Daphnea até a morte e assim tornar-se líder das Filhas de Ártemis ou ceder aos seus sentimentos e recusar-se lutar contra ela, o que causará uma grande desonra a todos ali presentes, com Daphnea a nunca mais querer ver Kassandra/Alexios na sua vida e com as Filhas de Ártemis a iniciar um ataque em conjunto contra nós. Independente da escolha, o jogador receberá as próprias Filhas de Ártemis como membros para a sua tripulação do navio, além de 43375 de experiência.

A levar em consideração a recompensa, infelizmente a escolha mais lógica é realmente aceitar o combate contra Daphnea e assumir então o manto de líder, porém, eu quis mostrar ambas as opções nessa missão, até pela construção sentimental que pode ser construida a cada entrega das peles.

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