Olá amigos! Sejam muito bem vindos à nova rubrica da Porugal Gamers, o Domingo Sinfónico. A nossa equipa prima todos os detalhes que podemos encontrar num videojogo, incluindo a banda sonora que os acompanha. Sabemos que os videojogos englobam todo um conjunto de artes para a sua realização, interagindo com todas as ferramentas da multimédia transcendendo qualquer tipo de tecnologia que as outras médias utilizam.
O nome da rubrica é indicativo do seu propósito. A partir de agora, todos os domingos temos agendada uma nova publicação relativa ao Domingo Sinfónico, na qual nos propomos a dissecar a banda sonora de um jogo à nossa escolha, falando um pouco da nossa experiência em relação à sua importância durante o decorrer das várias experiências.
Para começar, nada melhor que um jogo ainda bastante fresco na nossa memória, e para quem não jogou não sabe o que está a perder. Estou a falar de Final Fantasy VII Remake, que apesar de toda a sua magia tem na banda sonora um elemento importantíssimo que valoriza toda a sua emotividade e importância para a narrativa. É uma das minhas bandas sonoras favoritas de todos os tempos, remetendo-me à nostalgia dos anos 2000 ao mesmo tempo que mantém o seu DNA épico, ainda melhorado neste remake de Final Fantasy VII.
É importante sublinhar que este vídeo contém spoilers, até porque queremos dar uma breve contextualização a cada escolha que atribuímos às diferentes músicas. Por publicação serão escolhidas entre 4 a 6 músicas para manter um equilíbrio e não ser demasiado massivo para os leitores.
Vamos lá então?
O primeiro momento que me prendeu foi precisamente o menu, onde estive à vontade cinco minutos a ouvir apenas a música que o acompanha. Foi um momento muito especial porque me senti a reviver o que outrora tinha sido a fantástica experiência de viver Midgard, na velhinha PS1. E vocês, “encalharam” na magia do menu?
Naturalmente que a segunda escolha vem no decorrer da primeira. O nosso destino na primeira missão do jogo é destruir o primeiro reator Mako. E como se a nostalgia que nos domina no menu não chegasse, somos levados noutra viagem com uma excelente adaptação da música que acompanha todo o climax, culminando na primeira boss battle, diante do Scorpion.
A terceira escolha vai para o momento em que defrontamos o Airbuster, a primeira grande boss battle do jogo. E meus amigos, que momento formidável. A Square Enix consegui atualizar de forma genial esta fantástica música masterizando-a para os nossos dias, mas mantendo-a incrivelmente fiel à original. Naquele momento percebi o carinho e o respeito com que a equipa de produção desenvolveu o jogo. Como diz a minha mãe: – “Depressa e bem à pouco quem”. Exatamente o contrário dos princípios da Square para este título, que preferiu levar o seu tempo mas entregar-nos uma experiência encantadora.
Eis que com surpresa, principalmente para quem ainda não jogou nos chega a mais temida e indomável das músicas. É verdade, defrontámos o inigualável Sephiroth no final do jogo, diferenciando o final do remake relativamente ao original, tornando-o mais do que isso. Todo o momento desta batalha e o que a antecede é indescritível pela sua prespetiva surreal da própria realidade, um autêntico hino ao épico. Apesar de todas as incertezas que este final traz consigo, ouvir uma versão atual da One-Winged Angel deixou-me com um enorme sorriso na cara.
Nesta primeira edição, até para percebermos o teu feedback relativamente à nova iniciativa da Portugal Gamers, vamos concluir a publicação com a musica em cima apresentada. Mas antes, quero deixar bem claro que o jogo apresenta toda uma obra que merece ser escutada, pois além destas quatro existem muito mais. Foi de facto um trabalho sensacional do lendário Nobuo Uematsu.
E assim nos despedimos do primeiro episódio de uma nova aventura para o nosso site. Tentei não ser demasiado detalhado nos eventos do videojogo até porque quero evitar o máximo de spoilers e também porque o artigo não reflete uma análise aprofundada ao título mas sim a momentos bastante específicos.
Muito obrigado e até para a semana!