Executivo afirma que a Ubisoft não será a mesma caso seja adquirida pela Vivendi

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A vice-presidente de operações da Ubisoft, Anne Blodel-Jouin, falou sobre a possibilidade de aquisição hostil por parte da Vivendi,  e do consequente risco para a independência da empresa. Em entrevista ao PCGamesN, Anne falou sobre o conceito de arriscar e de às vezes desenvolver jogos menos comerciais, algo que seria perdido com uma aquisição. Na opinião dela, este conceito é o que torna a Ubisoft tão diferente, e dá uma identidade própria à empresa e até ao momento tem sido sempre assim, até pelo apoio dos próprios jogadores que se mantêm fieis aos produtos, dão o seu apoio, e Anne entende que, após 20 anos a trabalhar na empresa, caso essa independência seja retirada, a empresa deixaria de ser a mesma.

Uma aquisição hostil tem como base uma empresa de grandes dimensões comprar partes maioritárias das ações de outra empresa. Quanto mais ações a primeira empresa detém, mais participação nas decisões da segunda tem, até chegar aos 50.1% das ações, onde, a partir daí, se torna dona da outra. Atualmente, a Vivendi possui pouco menos de 30% das ações da Ubisoft, o que já começa a gerar uma grande preocupação.