PlayerUnknown’s Battlegrounds (PS4) – Análise

O estilo de jogo battle royale é certamente uma novidade que tomou de assalto o mundo dos videojogos. O objetivo é que, de um total de cerca de 100 jogadores que entram num mapa, sejam os únicos a sair vivos. É uma fórmula divertida, mas enervante ao mesmo tempo, dado que se cria um jogo de sobrevivência dentro de cada partida, levando ao aparecimento, por sua vez, de diferentes formas de jogar.

Embora não sendo um conceito verdadeiramente novo no mundo do entretenimento, quando os battle royale fizeram a travessia do cinema para o mundo dos videojogos pela mão de Brendan “PlayerUnknown” Greene, era apenas uma questão de tempo até que lhe fosse entregue um estúdio e este ficasse à frente da criação de um jogo puramente virado para a sobrevivência num campo de batalha.
PlayerUnknown’s Battlegrounds (PUBG) é, na verdade, o primeiro grande fenómeno de jogo de sobrevivência/battle royale, tendo estado vários meses em early access beta na plataforma Steam, assim como na Xbox One, até ao seu lançamento. É a vez, portanto, da PlayStation 4 receber um dos maiores fenómenos deste género.

A premissa de PUBG já é bem conhecida! Num battle-royale de 100 jogadores, o objetivo é sobreviver para ser vitorioso!

PUBG não possui qualquer tipo de estória, somos simplesmente 1 jogador entre 100 que é largado de avião numa ilha, e tem por missão ser o último jogador vivo!

Pelo caminho devemos encontrar armas, equipamento variado, como coletes à prova de bala, capacetes e mochilas, e upgrades para as nossas armas. À medida que vamos jogando, vai-se criando uma área segura, onde temos de estar para poder continuar a jogar. Assim, os jogadores são obrigados a confrontar-se! Mas cuidado com a área vermelha onde de tempo a tempo existem bombardeamentos!

Devemos admitir que assim que começámos a jogar a versão da PS4 notamos o quão fluido o jogo é. Na verdade, o receio em relação ao framerate (um problema em várias plataformas) dissipou-se, pelo que demos por nós rapidamente a fazer loot às várias casas nas redondezas. Aliás, inicialmente até pensámos que tínhamos encontrado um servidor com poucos jogadores, dado que quando fomos lançados para o mapa onde esperamos que o jogo comece, não sentimos o slowdown habitual. Esta fluidez terá principalmente uma razão de ser. Por um lado, o facto de que o jogo que sai agora na PS4 é na verdade uma versão finalizada, e, por outro, este parece ter sido bem otimizado para a consola da Sony, que corre da melhor maneira este título da Bluehole.

A versão PS4 traz algumas ofertas de cariz estético consigo – entre elas a possibilidade de nos vestirmos como Nathan Drake.

Estranhamente, PUBG na PS4 consegue ser a melhor maneira de jogar PUBG numa consola. Para quem não tem um PC high-end, é bem possível que esta seja a melhor escolha, e mesmo para quem tem, poderá sê-lo. Jogar o jogo na PlayStation 4 acaba por eliminar tanto o custo, como o trabalho de ter e configurar um computador capaz de correr esse jogo às mil maravilhas. Sim, na análise custo/benefício, a PlayStation sai definitivamente a ganhar.

Na versão da PS4 estão também incluídos alguns itens específicos, como a roupa de Nathan Drake de Uncharted e a mochila de Ellie de The Last of Us.

Opinião Final:

PUBG chega finalmente à consola da Sony e a nosso ver será lá que vai encontrar a sua melhor casa, com um framerate excelente e um sistema de controlo adaptado ao comando DualShock 4. Pode ser um lançamento tardio, mas é um que toda a gente deve experimentar!

Do que gostamos:

  • Uma excelente versão de PUBG a correr com excelentes capacidades;

Do que não gostamos: 

  • Não tem a mesma fidelidade gráfica que se consegue num PC, mas em relação ao custo de ter um PC dedicado, a versão da PS4 sai definitivamente a ganhar.

Nota: 8/10