Rock of Ages 3: Make & Break – Análise

A série Rock of Ages é uma divertida e diferente nuance de se jogar um videojogo. Antes desta terceira entrada, nunca tinha jogado qualquer dos títulos anteriores e a minha visão era de um estranho formato de gameplay, mas que tinha potencial para ser divertido e único, e isso confirmou-se.

Rock of Ages 3 é um jogo desenvolvido pela empresa chilena ACE Team e tem a premissa de misturar elementos e figuras históricas com um gameplay desafiante onde controlamos geralmente uma bola gigante e temos vários desafios para concluir e assim avançar no modo jornada. Desde corridas a jogos de estratégia, o objetivo é conseguir impedir o inimigo de alcançar a vitória.

O jogo apresenta-nos alguns modos que são divertidos de se jogar, ao mesmo tempo que têm um bom toque cómico entre eles. Estes modos são bastante simples. Podemos jogar o modo “história” onde nos são apresentados vários eventos ou figuras históricas/místicas e temos de completar todos os desafios presentes, amealhando o maior número de estrelas que conseguirmos. Geralmente, cada capítulo apresenta o mesmo tipo de desafios, o que acaba por se tornar um pouco repetitivo, porém consistentemente divertido, levando a que continuemos a nossa aventura. Desde Poseidon a Moby Dick, encontramos muitas figuras que teremos de derrotar com as nossas fabulosas pedras rolantes e ultrapassar o “infinito” número de obstáculos que nos aparece pela frente. O número de obstáculos é de tal forma grande que muitas vezes o framerate do jogo é quase de 0 FPS.

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O gameplay é algo simples, mas ao mesmo tempo oferece-nos uma grande variedade de personalização para abordarmos cada nível da forma como achamos melhor. Existem cerca de 20 pedras diferentes, sendo que cada uma apresenta características únicas, como velocidade e resistência próprias, muito importantes para cada tipo de nível que queremos jogar. Tal faz com que seja necessário alterar o nosso “personagem” de forma constante para conseguirmos triunfar perante as grandes figuras históricas. Além disso, o modo de construção apresenta uma grande variedade de itens à disposição, tais como catapultas e outros instrumentos usados em guerras passadas para que consigamos destruir as pedras inimigas antes que estas nos consigam destruir o castelo e levar avante a sua honra.

A longevidade do jogo é de cerca de 15 horas para completar tudo a 100%, podendo ser aumentada com o modo online onde tudo é igual, mas desta vez os inimigos são reais e querem a vitória tanto como tu. Rock of Ages 3 torna-se assim num jogo de estratégia bastante competente e engraçado, que embora não se apresente como algo de extraordinário, não deixa de ser uma proposta de nicho bastante apelativa para quem gosta de jogar para relaxar e ter experiências diferenciadas dos demais videojogos disponíveis.

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Agora, está na hora de referir os maiores problemas que o jogo apresenta, como os visuais e o seu desempenho técnico: um insulto ao padrão da atual geração de consolas. O jogo tem aparência do início da geração anterior, onde tudo parece demasiado arcaico para aquilo que os olhos dos jogadores estão agora habituados a ver. Este fator poderá mesmo afastar muitas pessoas de experimentar o título. Para piorar, o framerate do jogo é horrível e muitas vezes o ecrã paralisa totalmente com a quantidade de elementos no ecrã, o que se torna demasiado irritante e afeta diretamente a jogabilidade. Este último ponto é algo de demasiado grave e que penaliza muito o jogo, o que é especialmente infeliz quando consideramos que este tem por base uma ideia bastante original e funcional, principalmente para amantes de história e de contos.

Opinião Final:

Rock of Ages 3 é um bom jogo para se comprar numa promoção. Se lhe dermos alguma atenção, vamos ver uma fórmula única de um conceito que pode agradar aos jogadores que queiram ser surpreendidos com uma oferta inovadora. Porém, aconselho a que vejam mais do jogo para tirarem as vossas próprias conclusões, isto porque existem erros graves que podem afastar os jogadores que procuram algo tecnicamente decente. Para concluir, a experiência no geral agradou, mas saiu severamente prejudicada pela falta de qualidade de desenvolvimento, que pode facilmente arrasar um jogo indie deste género.

Do que gostamos:

  • Conceito único;
  • Diversidade de modos de jogo;
  • Bastante divertido.

Do que não gostamos:

  • Visuais rudimentares;
  • Performance péssima.

Nota: 5/10