Seberg um thriller de espionagem estreia esta semana a 20 de fevereiro

Inspirado em factos reais da vida do ícone da Nova Vaga Jean Seberg, estreia esta semana, a 20 de fevereiro, nos cinemas nacionais ‘Seberg – Contra Todos os Inimigos’.

Trabalhando desde os 18 anos com o conceituado realizador Otto Preminger, primeiro no filme Santa Joana’ de 1957 e depois em “Bonjour Tristesse, a atriz americana Jean Seberg não era ainda muito conhecida, mas tinha já uma experiência traumática resultante da sua colaboração com o realizador austríaco. A fama e o sucesso chegariam mais tarde, em 1960, com a sua participação em ‘O Acossado’ de Jean-Luc Godard.

É no período em que regressa a Hollywood para fazer uma série de filmes (de 1965 a 1970) que Jean Seberg se envolve nos movimentos antiguerra e de luta pelos direitos humanos, tornando-se um alvo do FBI empenhado em travar estes movimentos na América.

Apesar dos seus contributos para estas causas terem sido modestos e privados, o seu envolvimento político e romântico com o ativista dos direitos civis Hakim Jamal do Black Panther Party, põe Jean na mira da agência americana que tudo faz para a desacreditar, tornando a sua vida num inferno e colocando a sua vida em risco.

Seberg – Contra Todos os Inimigos’ acompanha este momento da vida da atriz colocando-a em paralelo com a do ficcional agente do FBI Jack Solomon, até ao momento em que Jack, fascinado e obcecado com a atriz, se cruza com Jean.

Kristen Stewart (saga ‘Twilight’) dá vida a Jean Seberg ao lado de Anthony Mackie (Advengers: Endgame) no filme de Benedict Andrews, num papel que a crítica considera já ser ‘a melhor interpretação da sua carreira’. ‘Seberg – Contra Todos os Inimigos’ é um thriller elegante produzido, entre outros, por Emilie Georges, nomeado para o Óscar® de Melhor Filme com o filme ‘Chama-me pelo Teu Nome’.

Sinopse

Jean Seberg (Stewart) é já uma conhecida atriz e apoiante do movimento pelos direitos civis, quando se envolve por Hakim Jamal (Mackie), um carismático ativista do movimento Black Panter, e o seu relacionamento rapidamente passa de político para romântico. Esse envolvimento faz dela um alvo do FBI, e os agentes Jack Solomon (O’Connell) e Carl Kowalski (Vaughn) tudo fazem para documentar esta relação. Jack torna-se obcecado e atraído pela presença luminosa de Jean, o que a leva a perceber que está a ser seguida, tornando-se cada vez mais psicologicamente instável. Empenhados em desacreditar Jean e o próprio movimento, o FBI lança informações escandalosas que dilaceram a família de Jean e erguem uma barreira entre ela e as suas paixões. Horrorizado com o impacto desta ação e envergonhado pela sua participação nela, Jack embarca numa missão de salvação e redenção que o coloca por momentos em contato direto com Jean. Para ele, é simultaneamente um confronto com a sua obsessão e um ponto de viragem moral. Para Jean, é a confirmação de que foi vítima de um sistema corrupto e um reflexo do papel que desempenhou no seu próprio desenlace.


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