Análise – Final Fantasy XV

Foi durante a apresentação da saga Fabula Nova Crystallis: Final Fantasy XIII, durante um evento da Square Enix no ano de 2006, que foi anunciado o futuro da franchise Final Fantasy, onde Final Fantasy XIII foi revelado, marcando o nome Final Fantasy na geração das consolas PlayStation 3, Xbox 360 e Wii. Foi aqui que surgiu pela primeira vez o nome Final Fantasy Versus XIII, estando este em desenvolvimento para a PlayStation 3. No entanto este projecto nunca aparentou ter avanço, sendo as novidades do mesmo muito escassas, praticamente nulas, o que fez com que rumores na indústria dos videojogos desse o jogo como morto.

Só em 2013, durante a apresentação da Square Enix na E3, foi revelado que o jogo estava em desenvolvimento, e que tinha sido alvo de várias mudanças, sendo uma delas o seu próprio nome, sendo agora declarado como Final Fantasy XV. Depois de muitos problemas, tal como a mudança de diretor a cargo do projeto(de Tetsuya Nomura para Hajime Tabata), foi revelado que o lançamento do jogo seria no último semestre do ano de 2016, 10 anos depois de ter sido anunciado, tendo agora foco na geração de consolas atual, PlayStation 4Xbox One, onde os fãs poderiam finalmente embarcar em uma aventura pelo mundo de fantasia Eos.

Eos é o mundo onde Final Fantasy XV se desenrola, estando este dividido em 2 grandes facções, o império de Niflheim, que está prestes a controlar Eos, e o único reino que se opõe a estes, Lucis, estando protegido pelo poder do cristal e o anel da monarquia Lucis, pertencentes ao rei Regis Lucis Caelum CXIII, pai de Noctis Lucis Caelum, o protagonista do jogo, este último destinado a eliminar a praga dos Daemon do mundo, seres monstruosos que aterrorizam Eos e os seus habitantes, dominando o mesmo quando é de noite.

Desde muito pequeno que Noctis tem uma relação forte com Lunafreya, princesa do reino de Tenebrae(este último já pertencente a Niflheim) e oráculo(definição do ser humano que foi escolhido como intermediário entre os deuses e a raça humana), estando ambos destinados a casar e acabar com as trevas que sobrepõem Eos.

Com o objetivo de realizar o tão esperado casamento entre NoctisLunafreya, o rei Regis decide enviar o seu filho juntamente com três fiéis súbditos, Ignis, estrategista da família real e conselheiro de Noctis, um mestre a misturar habilidades de adagas e magia, mais especificamente fogo. Gladiolus, o “escudo” de Noctis, tal como o seu pai foi para o rei Regis, ele é como um irmão mais velho para Noctis e fará de tudo para o proteger e mantê-lo no lugar, sendo um dos aliados mais experientes da equipa, este utiliza habilidades destruidoras com Greatswords e escudos. Prompto é o melhor amigo de Noctis, tendo frequentado as mesmas escolas do príncipe, ele é o “techno maníaco” da equipa, utilizando pistolas como as suas armas principais e maquinarias para complementar as mesmas.

A convivência entre os 4 é extremamente detalhada e divertida.

Todos eles têm uma atividade secundária favorita, sendo relevo para vários pormenores e missões de Final Fantasy XV. O protagonista, Noctis, gosta de verificar vários locais em busca do spot ideal para relaxar e pescar, a sua atividade favorita, sendo possível comprar canas de pesca, linhas e anzóis para Noctis utilizar nos lagos e rios que encontra, em busca de peixes, possibilitando assim ao jogador a hipótese de pescar em vários locais magníficos e aumentar o nível de pesca de Noctis, que irá facilitar a captura dos peixes mais raros.

 Os peixes que Noctis pesca podem ser utilizados para missões secundárias específicas ou para auxiliar na atividade favorita de Ignis, que está sempre de olho em tudo o que rodeia em busca de receitas fabulosas para fornecer à equipa, fornecendo através destas diversos pratos de comida com vários buffs para a equipa, tal como aumento dos pontos de vida, ataque, magia, experiência, entre outros.

Já Prompto não larga a sua máquina de fotografar, tirando todo o tipo de fotografias aos seus amigos e às pessoas e locais que vai encontrando, sendo que quanto mais fotos ele tira, mais opções para personalizar as mesmas são desbloqueadas, tal como filtros, brilho e até os “eventos” em que ele pergunta a Noctis sobre quem deve ser o seu alvo para as fotos, existe algumas missões relacionadas com esta atividade de Prompto, e foi implementada de tal forma que consegue dar mais vida à viagem dos 4 amigos, sendo que todas as fotos que guardamos serão as “memórias” da jornada dos quatro.

Por último temos o “Big Guy“, que adora a natureza, e como tal, a sua exploração, sendo a sua atividade favorita por isso mesmo, a exploração pelo mundo de Eos permite a Gladiolus ganhar experiência nesta sua atividade e localizar itens e poções no fim das batalhas.

Ignis irá servir um fornecimento de melhorias para a equipa através dos seus deliciosos pratos.

Lunafreya consegue comunicar com os deuses, e depois de certos acontecimentos, também ela parte em uma viagem, com o objetivo de conseguir o auxílio dos 6 deuses de EosRamuh, ArchaeanLeviathanShiva, Bahamut e Ifrit, para auxiliar Noctis e proteger o legado dos Lucis.

Serão estes deuses os summon que irão nos auxiliar em momentos mais árduos das lutas, permitindo a Noctis safar-se de um momento de perigo e aniquilar os seus inimigos(se estes já estiverem enfraquecidos). No entanto, apenas será possível chamá-los em momentos de perigo aleatórios, sendo que possuem um dano astronómico, afectando o local e até os membros da equipa.

Ramuh, o deus do trovão.

As mecânicas de batalha estão muito equilibradas, sendo que muitas vezes existe manobras em conjunto com os aliados de Noctis, podendo ser ativadas através do uso da mesma arma ou apenas por estarem atacar o mesmo inimigo, criando assim um link strike que dá ênfase e originalidade à luta. Além disso, os nossos aliados podem ainda utilizar técnicas especiais quando nós queremos, bastando para isso utilizar alguma “energia” da barra para ativar as Tech Skills, permitindo a Gladiolus utilizar ataques desvastadores, Ignis a comandar Noctis para os pontos fracos dos inimigos e Prompto a distrair os inimigos, quebrando por vezes os appendance dos mesmos. Agora devem estar a questionar-se: o que é o appendance dos inimigos? É uma mecânica original de lock-on que a Square Enix decidiu implementar em todos os inimigos, permitindo a Noctis focar-se em várias partes dos seus oponentes à procura de “partes” que sejam quebráveis, a conhecida tática “calcanhar de Aquiles” (por vezes possibilitando a aquisição de itens raros e importantes para missões secundárias).

Um dos receios que os fãs de Final Fantasy tinham quanto às mudanças do sistema de combate era precisamente o que aconteceria à essência a que estamos habituados nesta franchise, tal como os combates por turnos, a utilização de poções/revives e as habilidades que podemos utilizar. Pois não receiam mais, os fãs hardcore do combate por turnos apenas terão de ir às opções e modificar esse pormenor para ficar perfeito para vocês. As poções/revives dos aliados/etc estão implementadas da forma a que sempre nos habituaram com esta franquia, em um quick menu, sendo a única diferença nesta funcionalidade o facto de Noctis possuir agora 2 quick menu, um para o seu arsenal de armas e outro para itens/poções.

Falando agora das mecânicas de Noctis, este utiliza uma técnica especial devido aos poderes da família real Lucis, que lhe permite “transportar-se” através das armas, premindo o botão definido para executar um Warp StrikeNoctis teleporta-se instantâneamente para o oponente, executando vários golpes aéreos em um frenesim, ou se quisermos, pode até aproveitar da mesma habilidade para trocar de armas(utilizando o quick menu) e realizar ataques sem parar. Outra funcionalidade da habilidade de Noctis é poder transportar-se para pontos do mapa em busca de refúgio momentâneo para recuperar pontos de vida e de magia.

A única mecânica que deixa a desejar é a magia, conhecida como elemancy, sendo agora muito “limitada”, sendo apenas possível utilizar fire, blizzard lightning, possibilitando no entanto a mistura dos mesmos com itens ou entre si para aumentar a capacidade de vezes que se pode utilizar, servindo como um “item” de batalha limitado, ou um trunfo por assim dizer. Segundo o próprio jogo é aconselhável deixar os aliados conjurar as elemancy, já que Noctis baseia-se mais no uso do seu Warp e no seu arsenal. Tal como já referi, as elemancy são muito limitadas, permitindo utilizar apenas algumas vezes até se esgotarem e se quisermos arranjar mais teremos de absorver energia de cristais espalhados à volta dos acampamentos, utilizando esta energia através do menu do jogo para criar o tipo de elemento que queremos para a nossa elemancy, podendo até adicionar itens para dar alguns “stats” extra, como a possibilidade de adquirir mais pontos de experiência ou a chance de aplicar veneno aos inimigos que são atingidos.

No menu poderemos verificar o estado dos nossos personagens(em relação aos pontos de vida,etc), o seu equipamento, armas, elemancy e até as roupas que eles tem vestidas, mostrando a nossa equipa. Além do estado dos nossos personagens e o menu de criação de elemancy, poderemos verificar os acontecimentos históricos até ao momento através dos archive, que nos permite conhecer melhor alguma coisa que nos tenha escapado na viagem, tal como conhecer os daemon ou algum personagem em específico, entre outros pormenores deliciosos para um fã. Existe ainda a possibilidade de aceder à funcionalidade Ascension, que permite aumentar as capacidades de luta e os ganhos nas mesmas, através de uma árvore de habilidades para os nossos personagens, para tal apenas precisamos de completar missões, objetivos ou mesmo derrotar inimigos, adquirindo assim AP(Aptitude Points), que permitirá obter mais técnicas para Noctis e os seus aliados, link-strikes e melhorias de stats(aumento de regeneração de vida, magia, entre outros).

Na opção Gear, tal como referido em cima, podemos modificar os equipamentos de Noctis e os seus amigos, sendo um dos principais focos as armas disponíveis no jogo, que são muito diversificadas, sendo que Noctis pode ter quatro armas disponíveis(sem ter que trocar no menu de jogo) para executar combos, como já referi anteriormente. Já Prompto, Ignis Gladiolus podem possuir uma arma principal e uma secundária(onde é possível inserir as elemancy). Mas isso não é tudo, existe inúmeras variedades de armas(GreatSword, Spear, Machinery, Daggers, Sword, Guns, Shield) e várias armas que são únicas, existe ainda algumas missões secundárias que permitem modificar certas armas para fortalecer o dano que as mesmas transmitem, sendo necessário alguns itens colecionáveis que se pode encontrar espalhados no mapa.

Balanço perfeito nas opções e funcionalidades do menu de pausa.

A história de Final Fantasy XV equivale no máximo a 30% do jogo, visto que este contém inúmeras atividades secundárias, tesouros, segredos e dungeons para explorar, para não falar das missões de caçador que podemos executar ao perguntar nos restaurantes se precisam de ajuda a troco de itensgil(a moeda do jogo). O mundo de Eos é enorme, e o que não falta é vida, permitindo viver a 100% uma viajem fantasíaca surreal, apoiado por vários personagens secundários que nos vão fornecendo materiais para alcançarmos objetivos superiores e fortalecer os nossos abastecimentos. Duas dessas personagens são Cindy Cid, uma família de mecânicos que têm uma garagem em Hammerhead, onde poderemos melhorar certas armas através do sábio Cid ou aproveitar os serviços da Cindy para personalizar o nosso carro e fortalecê-lo para as estradas, sendo até possível modificar completamente a uma certa altura( para poder voar, com um certo acessório).

O nome do carro é Regalia, e foi oferecido pelo rei RegisNoctis com o intuíto de auxiliar na sua longa viagem, sendo um carro de luxo que está totalmente preparado para todas as mudanças de clima(tendo várias funcionalidades, como abrir o capote e fornecer um tecto ou uma loja automática para fornecer poções e itens), fornecendo uma vasta gama de músicas muito acarinhadas pelos fãs de Final Fantasy(embora seja necessário obter as mesmas nos diversos outposts), é sem via de dúvidas o quinto membro da equipa de Noctis, onde vários acontecimentos terão lugar com várias conversas interessantes e climas importantes. Embora o terreno onde podemos utilizar o Regalia seja muito limitado(apenas poderemos andar com ele nas estradas), não deixa de ser muito útil, visto que nem sequer precisamos de guiar(embora exista opção manual, onde Noctis assume o volante), pois normalmente é Ignis que guia, possibilitando assim um momento de descanso para desfrutarmos da paisagem de Eos ou fazer fast travel entre os vários outposts –que nos fornecem itens, poções, refeições e missões secundárias- que estão espalhados por todo o mundo de Eos.

Hammerhead é sem via de dúvidas o outpost favorito de Noctis e os seus amigos.

Normalmente um NPC nunca fornece apenas 1 missão sem ter outra a seguir, criando assim uma linha de história secundária. Como se isso não bastasse, poderemos participar em vários mini-jogos, tal como o jogo pinball Justice Monsters Five, que poderemos encontrar em vários restaurantes, andar de Chocobo e participar em várias corridas para nos entretermos, se mesmo assim ainda não estiverem satisfeitos, não se preocupem porque também existem outros mini-jogos que não irei referir, visto que são supostos ser “surpresa”. Outros pormenores interessantes acontecem muitas vezes quando acampamos ou decidimos descansar em um motel/hotel, sendo que poderemos observar vários pormenores das convivências entre os quatro amigos, sendo até possível que tenhamos escolhido um dos locais que nos permitem realizar atividades irregulares com eles, tal como ir à caça de cogumelos com Prompto e tirar fotos, treinar com Gladiolus pela manhã, procurar certos ingredientes com Ignis, pormenores simples que sempre nos mostram um pouco mais das amizades dos quatro amigos e da sua convivência.

Mas o grande valor de exploração, à parte da história de Final Fantasy XV, encontra-se nas inúmeras dungeons que poderemos explorar e enfrentar, fornecendo desafios deliciosos para os amantes de surpresas e lutas que nos fazem o sangue ferver, deixando-nos com uma sensação de realização ao terminar um boss extremamente desafiante no fim de algumas horas de exploração, sendo que algumas até nos fornecem acesso a royal tombs, que aposto que todos os jogadores irão querer encontrar, sendo uma das “surpresas” que prefiro deixar em branco. Mesmo se tiverem terminado todas as dungeons disponíveis e missões secundárias, o jogo não termina por aí, pois algumas têm caminhos secretos que irão fornecer desafios ainda mais aliciantes para jogadores mais exigentes.

Nada como os irritantes dos Goblin para nos assustar dentro das dungeons.

O tempo é um factor muito importante no jogo, estando em constante rotação, modificando o clima, os inimigos que rondam o local, as opções que poderemos efetuar e até as disposições dos nossos quatro amigos, fornecendo-nos grafismos espantosos tal como o final do dia em Galdin Quay, um restaurante em uma praia, onde vemos o céu estrelado e o sol a pôr-se, refletindo no oceano, dando lugar às luzes do restaurante de luxo e o brilho das estrelas em conjunto com a lua. Mas uma das localizações que nos deixa mais boquiabertos é mesmo as cidades que podemos visitar no jogo, indo de Insomnia e Lestalum até Altissia, todas elas únicas e maravilhosas, com bandas sonoras escolhidas a dedo para dar a emoção certa ao entrar na cidade, sendo que todas elas fornecem um estado emocionante fantástico, como andar por toda a cidade de Lestalum e ver a vida da mesma, as pessoas a conversar, os músicos de rua a tocar as músicas do jogo, os comerciantes ou até as crianças a brincar, já Altissia é a definiçao de “cidade finória”, que nos permite passear de canoa entre as várias ruas da mesma, observar os adornamentos e a vista espetacular a partir do centro do oceano, dando uma sensação de uma cidade surreal, muito parecida à lenda de Atlântica. Por fim temos Insomnia, que mais uma vez, não irei comentar, devido à possibilidade de fornecer “spoilers“, no entanto não se irão sentir desapontados com a mesma. Tal como já demonstrei, tanto os gráficos de Final Fantasy XV como a sua banda sonora estão no seu ápice, não deixando nada a desejar.

Altissia em todo o seu esplendor, a cidade no meio do oceano.

Infelizmente para os jogadores, Final Fantasy XV tem as suas falhas, como é o caso da câmara durante as batalhas em certas localizações, sendo que fica “tapada” pela vegetação ou outros objetos do local, limitando assim a visão do jogador para a batalha e os inimigos que estão a atacar os quatro amigos, a câmara era um dos pontos que tinha de ser aperfeiçoada durante as várias demo fornecidas pela Square Enix, no entanto nada foi feito em relação à mesma. Tal como esta, também a personalidade de Noctis deixa muito a desejar em grande parte do modo de história, quase até ao fim do mesmo, sendo que ele não mostra aquelas “emoções” que são de se esperar em um ser humano durante situações deprimentes, precárias e desgastantes, senão algumas frases “rasgadas” para os seus amigos, limitando assim a sua personalidade. No entanto, depois de vários acontecimentos, este irá amadurecer e ficar com uma personalidade melhor, deixando ainda assim a desejar em alguns casos, devia ter sido um protagonista com mais relevo na sua personalidade, nem que fosse para fazer frente às fortes personalidades dos seus aliados, tal como Prompto, Gladiolus e até Ignis.

Esta é a emoção máxima que se vê da parte de Noctis em momentos fortes relacionados com mortes.

Falando ainda das falhas de Final Fantasy XV, existe uma grande polémica entre os fãs acérrimos de Final Fantasy XV no que toca ao modo história do mesmo, sendo que este quase que muda completamente o seu género de jogo em certos capítulos, passando de um jogo open-world para um jogo linear quase sem acção nenhuma e com vários diálogos de escolhas ou até passando para um género de survival sci-fi, onde temos uma parte ofensiva muito escassa em uma espécie de fábrica, dando a perceber que os escritores de Final Fantasy XV não sabiam o rumo a dar à história dos quatro amigos. A história de Final Fantasy XV tem vários plot holes, sendo de pouco relevo para a mesma e dando a entender que foi intencional e que serão reveladas nos episódios de DLC dos aliados de Noctis, tal como Gladiolus, PromptoIgnis e quem sabe outros personagens, nenhuma dessas plot hole é prejudicial para a história do jogo, apenas irão revelar factores de “curiosidade”. Embora os fãs mais acérrimos de Final Fantasy possam não gostar deste pormenor, não quer dizer que o jogo não seja excelente e transmita exatamente o que Hajime Tabata pretendia, fazendo dignidade ao nome Final Fantasy, apenas do seu próprio jeito.

Opinião final:

Ao fim de mais de 10 anos desde a sua revelação, eis que Hajime Tabata conseguiu entregar aos fãs o tão pedido Final Fantasy versus XIII, agora conhecido como Final Fantasy XV, com um mundo vasto e fantástico, fornecendo momentos únicos durante uma viagem cheia de emoções e descobertas pelo mundo de EosFinal Fantasy XV é sem via de dúvidas o recomeço da era de ouro para a franchise Final Fantasy, fazendo dignidade ao nome e fornecendo uma história digna do mesmo.

Do que gostamos:

  • História profunda e emocionante, cheia de surpresas e revelações;
  • Personagens bem elaboradas e com os seus próprios segredos e mistérios;
  • Mecânicas de combate extraordinárias e muito fluídas, conseguindo transmitir o “feeling” que Final Fantasy: Crisis Core nos forneceu, só que desta vez muito mais polido, refinado e esplendoroso;
  • Mundo de Eos magnífico e cheio de vida, um lugar fantasiaco digno do nome Final Fantasy;
  • Grande valor de jogabilidade quando a história se dá por terminada, fornecendo horas de diversão e emoções mistas;
  • Gráficos maravilhosos juntos de uma banda sonora fantástica, tal como Final Fantasy nos tem habituado;
  • Interação entre os personagens e demonstração da convivência dos mesmos e com o resto do mundo de uma forma especial.

Do que não gostamos:

  • Personalidade fraca de Noctis, não adequada ao protagonista de um jogo deste relevo;
  • Câmara de combate pouco polida;
  • Alteração de jogabilidade e foco do modo história do jogo em certos capítulos da mesma.

Nota: 9/10